sexta-feira, 30 de abril de 2010

Os monumentos do Rio de Janeiro contam a história do Brasil e da cidade

Muito interessante os vídeos abaixo. O segundo é um documentário cômico contando a história da cidade com vários monumentos, fazendo entrevista com as estátuas. Começa, é claro, com o Cristo Redentor. A parte com a estátua de Drummond é ótima, e a zoação com os paulistas por meio de Carlos Gomes?! O filme é de J Geo Martelleto.

Já o segundo, feito em 1978, por José Joaquim de Almeida, conta rapidamente a história do Brasil através dos monumentos de nossa cidade. E é um bom meio de ensinar história e amor por nossa cidade.


Foto: Cristo Redentor por Bossa67










Fonte: Blog Diário do Rio de Janeiro

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A Questão dos livros: passado, presente e futuro", uma coletânea de artigos do diretor da Biblioteca da Universidade Harvard chega ao Brasil

Robert Darnton, uma mãe para os livros

"A Questão dos livros: passado, presente e futuro", uma coletânea de artigos do diretor da Biblioteca da Universidade Harvard chega ao Brasil

Por Sérgio Lüdtke

ROBERT DARNTON
Diretor da Biblioteca da Universidade de Harvard.



O livro é, de todos os meios de comunicação, o mais antigo e também o mais moderno. Muito antes do jornal, do radinho de pilha, do walk-man e do iPad, o livro já havia inventado a mobilidade. Enquanto o mundo se surpreende com a sucessão, em velocidade impressionante, com que surgem novos aparelhos ou novas mídias e plataformas de comunicação, o livro permanece. Somente agora, passados quase seis séculos desde o uso por Gutenberg dos tipos móveis, ele começa a enfrentar o desafio da mudança com a digitalização. Vários são os motivos que fazem com que o livro alcance essa perenidade, mas talvez o que melhor explique seja a autonomia: o livro é um ser único, é uma célula.
Robert Darnton é um dos guardiões do imenso tecido formado por essas células. Diretor da Biblioteca da Universidade Harvard e um dos principais responsáveis pelo projeto Gutenberg-e, que promove a digitalização de obras literárias para preservação e maior facilidade de acesso às obras, ele zela por eles como uma mãe cuida dos filhos. Um amor maternal que dedica a todos, não somente àqueles muitos que pariu. As angústias, medos e até esperanças sobre o futuro dos livros estão expressas - e impressas - em "A Questão dos livros: passado, presente e futuro", uma coletânea de artigos que Darnton está lançando no Brasil, em edição da Companhia das Letras.
O livro de Darnton é uma declaração de amor à palavra impressa, mesmo àquela impressa numa tela. Nesse conjunto de artigos - que, embora se divida em passado, presente e futuro -, Darnton não se prende à cronologia, a uma linearidade. Ele navega do iluminismo ao Google e deste a Gutenberg com facilidade e total controle do timão, enfrentando a calmaria e a tempestade, a vida na biblioteca e a internet, sem nunca abandonar o cuidado com o interesse pela leitura. Como poucos, Darnton sabe que um livro só é o livro quando lido. (A editora, no entanto, poderia ter preservado, para melhor referência, as datas de publicação dos artigos. Google tem 12 anos, o Twitter somente quatro. Há seis meses poucos sabiam do iPad e ninguém conhecia seu nome).
Como boa mãe, Darnton é cheio de medos e receios. O livro está repleto desses temores e a maior parte deles tem um endereço sabido: http://www.google.com/. Esse bicho-papão, que tem como lema "não faça o mal", poderá engolir a prole tão bem cuidada? Darnton acredita que sim. Ele conhece bem os processos de digitalização dos livros, é um entusiasta da disseminação do conhecimento, sonha o sonho dos iluministas e acompanhou de perto a gênese do acordo que viabilizou o Google Book Search. Foi aí que ele percebeu a preocupação única do Google com o negócio da digitalização e não com a preservação de um bem fundamental para a humanidade. É nessa url que mora o perigo. O Google Books digitalizou até o ano passado mais de 10 milhões de livros, dez vezes mais do que a produção anual de títulos em todo o mundo. Para Darnton, nenhuma outra empresa ou instituição, nem mesmo a Biblioteca do Congresso americano (que acaba de comprar os arquivos do Twitter), teria uma capacidade de produção comparável à do gigante da internet. E o gigantismo poderia levar ao monopólio, uma volta aos tempos pré-Gutenberg. As preocupações de Danrton fazem sentido. Porém, a internet já é também a biblioteca do nosso tempo. E ele sabe que nela não se pode passar a chave no fim do expediente. Controlar é difícil, quando não impossível. O mal, no entanto, vem da mão do homem e hoje as próprias bibliotecas se desfazem de arquivos físicos de jornais depois da digitalização dos acervos.
A essência humana está tão presente no livro de Darnton quanto a paixão e a devoção maternal pelos livros. As histórias que compila são um mergulho na forma como a humanidade se comunica há muito tempo. E esse olhar é imprescindível para entender as razões pelas quais a internet consegue ser o que é, e em tão pouco tempo. A tecnologia não esconde a humanidade que há por trás de tudo. A leitura de um artigo como Blogging, Now and Then, que Darnton publicou na The New York Review of Books (que não está no livro, mas acessível pela web), exemplifica tudo isso e serve como uma degustação do que será a leitora do livro. O texto mostra como a essência dos blogs já estava presente em publicações do século 18. A internet já estava lá, só não havia a tecnologia. O livro estará no futuro, não importa a tecnologia. Ao louvar o livro, Darnton ajuda a perdoar a internet.





Bioeletricidade: energia é captada diretamente das plantas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 26/04/2010


Em vez de hackearem as folhas das plantas, os cientistas plugaram um fio nas células de algas marinhas e capturaram diretamente o fluxo de elétrons produzido pela fotossíntese.
[Imagem: RPL/Stanford]


Recentemente, cientistas franceses construíram uma biocélula capaz de aproveitar um composto intermediário da fotossíntese das plantas para gerar eletricidade.

Agora, cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, foram além, e capturaram a eletricidade diretamente das plantas, sem a necessidade de uma biocélula.

Bioeletricidade

A fonte da energia usada pelos pesquisadores de Stanford também é a fotossíntese.
Mas, em vez de hackearem as folhas das plantas, eles literalmente plugaram um fio nas células de algas marinhas responsáveis pela fotossíntese e capturaram diretamente o fluxo de elétrons que elas produzem.
"Nós acreditamos sermos os primeiros a extrair elétrons de células de plantas vivas," diz o Dr. WonHyoung Ryu, coordenador da pesquisa, destacando que o experimento pode ser o primeiro passo rumo à geração de bioeletricidade de alta eficiência.

Roubando elétrons

Ryu e seus colegas desenvolveram um nanoeletrodo ultra fino, feito de ouro, inicialmente projetado para sondar células vivas individuais.
Eles inseriram cuidadosamente os eletrodos através das membranas das células de algas. As células "abraçaram" os eletrodos, selando a membrana ao seu redor, o que as permite manterem-se vivas por algum tempo.
Os eletrodos coletam os elétrons no interior das células fotossintetizadoras e os transmitem para o exterior, criando uma pequena corrente elétrica.
"Nós continuamos nos estágios científicos da pesquisa," alerta Ryu. "Nós estamos lidando com células individuais para provar que podemos colher os elétrons."

Cloroplastos

As plantas usam a fotossíntese para converter a energia da luz em energia química, que é armazenada nos açúcares que elas utilizam como alimento.
Esse processo acontece nos cloroplastos, verdadeiras usinas de força das células, onde são produzidos os açúcares e que são também os responsáveis pela cor verde das folhas e das algas.
Nos cloroplastos, a água é quebrada em oxigênio, prótons e elétrons. A luz do Sol penetra no interior do cloroplasto e excita os elétrons para um nível de energia mais alto, o que faz com que ele seja prontamente capturado por uma proteína.
Os elétrons passam por uma série de proteínas, que sucessivamente capturam mais e mais de sua energia para sintetizar os açúcares - até que toda a energia dos elétrons seja gasta.

Geração de energia sem liberação de carbono

Neste experimento, os cientistas interceptaram os elétrons assim que eles foram excitados pela luz, quando estavam em seu nível mais alto de energia.
O resultado, destacam eles, é uma produção de eletricidade que não libera carbono na atmosfera. O único subproduto da fotossíntese são os prótons e o oxigênio.
"Esta é potencialmente uma das fontes de energia mais limpas para a geração de eletricidade. Mas a questão é, será ela economicamente viável," pergunta-se Ryu.

Nanoenergia

Cada célula de alga produz 1 picoampere - uma quantidade de energia tão pequena que seria necessário plugar eletrodos em 1 trilhão de células fotossintetizadoras para gerar a energia disponível em uma pilha AA.
Ainda assim, a eficiência na conversão da energia luminosa em eletricidade atinge 20% - equivalente à das células solares fotovoltaicas. Mas os cientistas afirmam que, teoricamente, deve ser possível se aproximar dos 100% de eficiência.
O problema mais sério, contudo, é que as células morrem depois de uma hora. Os cientistas ainda não sabem se elas morrem por causa de vazamentos na membrana celular ao redor do eletrodo ou se é porque elas estão perdendo a energia que seria necessária aos seus processos vitais.
O próximo passo da pesquisa é aprimorar os eletrodos para que a célula possa viver mais tempo. Eletrodos maiores deverão conseguir capturar mais eletrodos. E cloroplastos maiores podem capturar mais energia por área.


Bibliografia:
Direct Extraction of Photosynthetic Electrons from Single Algal Cells by Nanoprobing System
Seoung-Jai Bai, Joong Sun Park, Zubin Huang, Jeffrey Moseley, Tibor Fabian, Rainer J. Fasching, Arthur R. Grossman, Fritz B. Prinz
Nano Letters
Vol.: 10 (4), pp 1137-1143
DOI: 10.1021/nl903141j

Telhado inteligente economiza energia em todas as estações

Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/04/2010


Os testes mostraram que revestir um telhado com a cobertura à base de óleo reciclado pode reduzir a temperatura das telhas de 50 a 80% nos meses mais quentes do ano.

[Imagem: Ben Wen]






Pintura do telhado

Cubra a sua casa com um telhado claro, capaz de refletir a luz solar, e você terá efeitos opostos conforme a estação. A casa ficará fria no verão, diminuindo a necessidade do ar condicionado, mas ficará gelada no inverno, aumentando o uso do aquecedor.
Escolha telhas pretas e o resultado será inverso, com uma casa quentinha no inverno mas tórrida no verão.
Ou seja, mesmo querendo aderir a uma construção mais ambientalmente correta, será difícil escapar do consumo de energia numa ou noutra estação. Não dá para ter as duas coisas ao mesmo tempo.

"Telhado inteligente"

Mas essa situação se refere apenas aos telhados "burros" atuais, cuja única propriedade variável é a capacidade de absorção ou reflexão da luz solar dadas pela sua cor.
Um grupo de engenheiros dos Estados Unidos lançou agora o conceito de "telhado inteligente", capaz de "ler" um termômetro e ajustar suas propriedades de acordo com a temperatura.
Fabricado com um material derivado do óleo de cozinha usado, o revestimento muda automaticamente de característica, passando para a reflexão ou para a absorção do calor solar quando a temperatura exterior atinge um valor específico predeterminado, que pode ser ajustado às condições climáticas locais.
Telhados revestidos com o novo material serão capazes de refletir a abrasadora luz do Sol do verão, diminuindo os gastos com ar condicionado. Durante o inverno, o material passa a absorver o calor, ajudando a aquecer o interior da residência e diminuindo os gastos com aquecimento.

Biorrevestimento

"Este é um dos materiais de revestimento de coberturas mais inovadores e práticos desenvolvidos até hoje," afirma o Dr. Ben Wen, líder do projeto de pesquisa.
"Este biorrevestimento de telhado inteligente, em comparação com um telhado tradicional, é capaz de reduzir os custos de aquecimento e de refrigeração ao mesmo tempo, uma vez que ele responde ao ambiente externo. Além disso, proporcionará um novo uso para milhões de litros de óleo usado," diz ele.
Os testes mostraram que revestir um telhado com a cobertura à base de óleo reciclado pode reduzir a temperatura das telhas de 50 a 80% nos meses mais quentes do ano.
Durante o inverno, o revestimento pode aumentar a temperatura do telhado em até 80 por cento em comparação com os telhados tradicionais.
"Mesmo que a temperatura do teto seja reduzida ou aumentada em uns poucos graus, dependendo da temperatura exterior, essa mudança pode fazer uma grande diferença na conta de energia", argumenta Wen.

Processamento do óleo de cozinha

Para fabricar o revestimento, o óleo de cozinha usado é transformado em um polímero líquido que endurece após a aplicação. Ao contrário do óleo descartado, que pode trazer consigo o cheiro das frituras, o polímero resultante é praticamente inodoro.
Os fabricantes poderão produzi-lo em qualquer tonalidade, variando do claro ao preto, dependendo dos aditivos usados. Segundo Wen, mesmo sendo um plástico, o material é não-inflamável e atóxico.
Wen adverte contra tentativas de jogar óleo de cozinha usado sobre o telhado na tentativa de conseguir um efeito similar. Isso porque o óleo de cozinha comum não irá se transformar em um polímero e não irá endurecer, além de não conter o ingrediente para controlar os níveis de luz infravermelha e ainda representar um risco de incêndio para a casa.
O próximo passo da pesquisa é monitorar a durabilidade do material. Embora falem em "vários anos", os pesquisadores afirmam que a cobertura poderá ser reaplicada se deteriorar.
Eles esperam ter o produto pronto para comercialização dentro de três anos.

Fonte: Site Inovação Tecnológica.

Brasil é líder na produção de lixo eletrônico

Estudo conduzido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente aponta que o Brasil tem a maior produção per capita de lixo eletrônico vindo de computadores entre 11 países emergentes e em desenvolvimento.
Segundo reportagem da Folha (para assinantes), o país produziu em 2005 96,8 mil toneladas de lixo oriundo de PCs, 17,2 mil toneladas de restos de impressoras, 2.200 toneladas por ano de descartes de celulares, 137 mil toneladas por ano de lixo vindo de TVs e 115,1 mil toneladas por ano de restos de refrigeradores.
O estudo criticou ainda a legislação brasileira e apontou a falta de uma lei abrangente de gestão de resíduo.
O lixo eletrônico geralmente libera tóxicos quando incinerado, aparelhos antigos, contêm produtos químicos prejudiciais e metais pesados como mercúrio e cádmio. Alguns deles, porém, contêm ouro e platina com algum valor, e até mesmo os elementos índio, utilizado em televisores de tela plana, e rutênio, presente em resistores. O preço do índio, que era de US$ 70 em 2002, hoje é US$ 725.
O desperdício elétrico e eletrônico está entre os tipos de lixo que mais crescem no mundo e deve alcançar 40 milhões de toneladas por ano. A ONU coordena o projeto chamado de "Resolvendo o problema do despedício eletrônico" (StEP), cujo objeivo é de traçar planos para a criação de legislações nacionais específicas sobre o assunto. Isso encorajaria companhias a fazer produtos que durassem mais, com componentes que possam ser atualizados ao invés de descartados.


Fonte: Folha de São Paulo/Portal G1 e Site O meio ambiente e cultura.

Manguinhos ganha biblioteca high-tech inspirada em Medellín

Lugar terá 40 computadores, 3 milhões de músicas e 3 livros digitais.Inauguração acontecerá nesta quinta-feira (29).






Biblioteca high-tech terá 40 computadores e 25 mil livros (Foto: Renata Soares/G1).



Os moradores do Conjunto de Favelas de Manguinhos, no subúrbio do Rio de Janeiro, ganharão nesta quinta-feira (29) a primeira biblioteca-parque do Brasil. O projeto é inspirado em Medellín, na Colômbia, que investe na construção de equipamentos culturais como forma de promover inclusão social.




A biblioteca-parque de Manguinhos ocupará uma área de 2,3 mil m² do antigo Depósito de Suprimento do Exército (1º DSUP) e atenderá a 16 comunidades da Zona Norte, cuja população soma, aproximadamente, 100 mil habitantes. O lugar foi criado a partir de uma viagem feita pela secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes, à cidade colombiana." Esse projeto tem a intenção de despertar o interesse dos moradores de Manguinhos e de toda sociedade pelo conhecimento digitalizado", disse Adriana.Com 900 DVD's, 5 televisões de LCD, 3 livros digitais, 40 computadores, 25 mil livros e mais de 3 milhões de músicas distribuídas em aparelhos de Mp3, a infraestrutura de nível internacional custou R$ 8,7 milhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Atendimento diferenciado

Sala de filmes da biblioteca de Manguinhos(Foto: Renata Soares/G1)

De acordo com a superintendente de Leitura e Conhecimento da Secretaria estadual de Cultura, Vera Saboya, o lugar irá atender de forma diferenciada toda a população de Manguinhos e de toda a cidade do Rio. "É um local que terá vários ambientes digitalizados para pessoas que precisam de uma nova visão do conhecimento", explicou.
O espaço terá ainda salas des estudo, de leitura e de multimídia, onde acontecerão apresentações de teatro e de filmes brasileiros e estrangeiros.A inauguração da biblioteca, nesta quinta-feira (29), às 10h, terá a presença do ministro da Cultura, Juca Ferreira e do governador do Rio, Sérgio Cabral. O acesso será livre e estima-se que cem mil moradores da região compareçam ao evento. No local, também terá a presença da personagem de quadrinhos, Mônica, de Maurício de Souza, que será entitulada Embaixadora da Cultura.
Funcionários da região
Segundo Vera, todos os 28 funcionários da biblioteca são moradores da região e contratados pela Secretaria estadual de Cultura. Eles foram treinados para atender à todas as pessoas que visitarem o local.

Idéia Luminosa - Lâmpadas de Água

Achei a idéia interessante e muito curiosa. É uma solução para muitos.
Aproveite, divulgue ... Vamos contribuir com nossa sociedade e meio ambiente.
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Idéia Luminosa - Lâmpadas de Água



Fonte: http://www.youtube. com/watch? v=QEME5RPNmZI

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A tragédia não é o lixão: é a má política

Por Sérgio Abranches, do Portal Ecopolítica (12/04/2010 - 07h04)

A tragédia de Niterói é apenas mais uma que não deveria ter ocorrido. Mas ocorreu e outras ocorrerão, diante da omissão da autoridade pública no país. Infelizmente, é apenas mais uma – e grande – de uma lista que pode crescer e com número ainda maior de vítimas.Primeiro de tudo é preciso fazer distinções. Essa tragédia aconteceria sem chuva, em algum momento. Ela era provavelmente iminente e foi apenas precipitada pelas chuvas. Não é, exatamente, uma tragédia humana decorrente de uma anomalia climática: chuvas mais intensas e volumosas que a média. É uma tragédia política. E uma tragédia ambiental.

É resultado de absurdo descuido ambiental e sanitário. Lixões a céu aberto são uma anomalia política. Simplesmente não deveriam existir mais. Lixão regulamentado por prefeituras é lixão. Igualzinho os lixões clandestinos. Eles contaminam o lençol freático, criam riscos graves à saúde pública e emitem metano, poderoso gás de efeito estufa. A única forma adequada de dispor o lixo é em aterros sanitários, depois da separação de todo material reutilizável, reciclável e de alta toxicidade. Aterros tecnicamente bem feitos, com adequada impermeabilização e isolamento e respeito aos limites de carga e segurança.

Seja lixão aterrado, seja aterro sanitário técnico, não é para construir habitações nesse terreno. Ele não tem consistência estrutural. É cediço. Vai ceder com o peso, mais cedo ou mais tarde. Ele já passa por um processo de acomodação permanente por causa de alterações físico-químicas na massa de lixo. Nesses casos, não pode ser proibido proibir.

O tratamento adequado do lixo cria valor e reduz risco. O mal tratamento do lixo, mata. Não é preciso esperar a aprovação da lei de resíduos sólidos e a implementação do plano nacional de resíduos sólidos. Acabar com lixão é decisão que se impõe por razões morais, sanitárias, humanitárias, ambientais, climáticas e econômicas. O metano pode ser usado para gerar eletricidade e esse é um projeto que se enquadra no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, podendo gerar créditos de carbono. Já há um funcionando assim em São Paulo e outro no Rio de Janeiro. Podem atender ao consumo de eletricidade de perto de 300 mil pessoas cada um.

Para se ter uma idéia do tamanho do problema, o IBGE informa, em seus indicadores de desenvolvimento sustentável, que em 2000, o Brasil coletava 230 mil toneladas de lixo comercial e residencial. Destes, 59,5% iam para lixões. Vários levantamentos, em locais diferentes do país, indicam que menos de 20%, em média, do lixo reutilizável e reciclável, é, de fato, reutilizado e reciclado. A maior parte é inutilizada ao ser enterrada nos lixões a céu aberto. E não imaginem que a situação nos estados mais ricos é melhor. Isso não tem a ver com a riqueza dos estados, tem a ver com a pobreza da política. O índice de tratamento inadequado de lixo em São Paulo, em 2000, era de 57,6% e o do Rio de Janeiro, de 54,1%, muito pouco abaixo da média. Em Minas Gerais, era de 62%, acima da média nacional. Santa Catarina tinha a melhor marca, de 46,3%, ainda assim, escandalosamente alta. O Rio Grande do Sul ficava um pouco abaixo da média, com 50,4% e o Paraná, ligeiramente acima, com 61%. Em resumo, um vício nacional. Isso há 10 anos. Deve ter piorado: certamente aumentou a tonelagem de lixo recolhida e não aumentou proporcionalmente a parcela que é adequadamente disposta.

Precisa apenas bom senso e sentido de responsabilidade social para saber que não se pode construir moradias, ainda mais com processos construtivos precários, em cima de lixões ou em encostas. O que aconteceu no morro do Bumba, em Niterói, é apenas inaceitável. Era um monte de lixo, um lixão desativado em 1986, sobre o qual, como conta Míriam Leitão, em seu blog, jogaram uma fina camada de terra, para espantar os urubus.

O prefeito, Jorge Silveira (PDT-RJ), em entrevista ao Bom Dia Rio, disse que, no seu primeiro mandato, viu começar a ocupação do Bumba. Ele sabia que tinha sido um lixão, mas havia sido informado que era velho, estava consolidado e que lhe tinham dito que não havia problema. Era óbvio que tinha problema.

Vejam só. Foi complacente com uma ocupação irregular, de um terreno sob o qual havia um lixão. E aceitou a informação de que não havia risco. Certamente não consultou os engenheiros e urbanistas da Universidade Federal Fluminense, que lhe teriam informado que havia risco, sim. No seu segundo mandato, já havia alertas e diagnósticos sobre o risco daquela ocupação. Ela já havia aumentado muito e ele continuou sendo complacente e displicente. No terceiro mandato, assistiu à tragédia humana pela qual foi, em boa parte, responsável. Disse que, nessas situações sempre se procura um culpado e que ele, então aceita, como prefeito ser responsabilizado. Não é porque a imprensa e a opinião pública procuram culpados que ele é responsável. É responsável pelas decisões que tomou e pelas que não tomou.

Perguntado porque não providenciou a relocalização daquela população, o prefeito foi vago. Mas dava para perceber duas idéias: as pessoas não querem sair daqueles lugares e não dá para forçar.

Não querem porque não lhes é oferecida alternativa: moradia digna com serviços urbanos e transporte. Obrigação mínima de qualquer autoridade pública. O governo federal, todos os governos estaduais e as prefeituras das maiores cidades prometem habitação popular nas campanhas e constroem casas populares – menos do que prometem – mas sempre constroem. Mas essas casas são distribuídas por critérios políticos. Não porque fazem parte de uma política urbana estratégica, de desabitar áreas de risco e de eliminar moradias precárias. Essas populações, que são as verdadeiramente necessitadas, nunca são atendidas. Não são vítimas de sua própria teimosia. Não são vítimas do ambiente, nem do clima. São vítimas da má política. Eu vi, na televisão, vários depoimentos sobre pessoas que morreram e que estavam se preparando para deixar as casas, porque sabiam do risco. Houve, até, o caso de uma senhora, que deixou sua casa no topo do morro, por causa do risco de desabamento e alugou outra ao pé do morro. Morreu soterrada. Não teve orientação, nem alternativa.

Os problemas urbanos e ambientais do Brasil todos têm solução conhecida. As áreas de risco estão identificadas. Os erros de gestão já foram apontados reiteradamente, pelos especialistas e pela imprensa. Os riscos futuros mais evidentes, relativos à mudança climática, já foram definidos. Não há razão para não agir.

Há muito clientelismo na origem das omissões das autoridades. No Brasil, a política urbana sempre esteve a cargo de políticos clientelistas, em todos os níveis. Sempre fez parte do loteamento político. Por isso o Geddel Vieira Lima era o ministro da área e pode, segundo o Tribunal de Contas da União enviar 64% das verbas para prevenção e preparação para desastres para seu estado, a Bahia. Elas devem pavimentar sua campanha para governador. Se ele tiver chance de vitória, talvez a alocação tenha sido premonitória.

O presidente Lula chamou de irresponsáveis aqueles que disseram ter havido essa concentração indevida de recursos na Bahia e que o Rio só levou 0,9% dessa parte do orçamento. Irresponsável é não verificar, não punir e ainda justificar o uso clientelista de um recurso que já é pouco e se torna cada vez mais estratégico. O TCU foi mais que responsável, cumpriu sua obrigação constitucional. A imprensa que divulgou seu relatório fez o que tem que fazer, tornar público o que se quer esconder.

Há, também, demagogia em parte do movimento social que desconsidera os riscos e defende a permanência da população em áreas inadequadas, como se fosse um direito. Não é. Quando há risco, a ocupação deve ser vedada e isso é da obrigação democrática dos governantes. A população tem direito a boas políticas, não à maquilagem ou a formalização do irregular e do informal, desconsiderando o risco e o bem estar coletivo.

As honrosas e ocasionais exceções de ações urbanas de qualidade e de medidas preventivas que existem, em uma ou outra cidade, servem de ilustração para o que pode ser feito.

Parece complicado, mas é simples. Complicado é aceitar essa degradação absoluta de nossa cultura política, a perda completa da noção de gestão planejada, o abandono total das rotinas de manutenção de equipamentos urbanos críticos e a imprevidência e complacência generalizada das autoridades. O Brasil vive hoje uma extensa patologia política, esta sim muito difícil de curar. Não é bom fingir que nossa democracia vai bem. Ela vai muito mal e isso é um risco para a democracia e para o bem estar coletivo.

Fonte: Envolverde/Ecopolítica

Moradores de bairro japonês reaproveitam quase 100% do lixo

O que faz os japoneses serem tão cuidadosos é a educação: eles começaram a separar o lixo há 500 anos.



Por ROBERTO KOVALICK - Tóquio

O trem parece saído de um filme de ficção. Sem maquinista, totalmente automático, passa pelo meio dos prédios a 20 metros de altura. O destino é o bairro mais moderno de Tóquio. Fica em uma ilha artificial, aterrada e construída – em grande parte – com lixo.
Ali, os japoneses ergueram hotéis, shopping centers, sedes de grandes empresas. Tem até roda gigante e uma réplica da Estátua da Liberdade. Não e só a aparência, Odaiba é como os japoneses esperam, que seja o futuro: eficiente e limpo. O bairro é um exemplo de convivência com o lixo: praticamente 100% são reaproveitados.
O brasileiro Akira morou aqui por dois anos. Agora está de mudança e, como acontece nessas situações, está produzindo muito lixo. Ele nos leva até a lixeira do prédio para mostrar que, para viver em uma sociedade limpa, é preciso obedecer a muitas regras. Para reciclar, Akira só tinha plásticos, por isso foi tudo em uma lixeira só. Mas geralmente, dá mais trabalho: é preciso separar o lixo em mais de 10 categorias.
“No começa não é natural separar tanto lixo. No Brasil estamos acostumados a uma lixeira só. Depois, isso começa a ficar natural”, diz o brasileiro.Parte do lixo que não pode ser reciclada: restos de comida, papéis sujos. Isso é levado em um saco para outra sala.
O lixo segue automaticamente para uma usina. Tubos trazem o lixo para a usina. São cinco tubos, vindos das cinco regiões do bairro. São como gigantescos aspiradores de pó, sugando o lixo diretamente para a usina.
Lá dentro, toneladas de lixo são despejadas a cada minuto. Uma gigantesca garra mecânica, controlada por um comando parecido com o de videogame, recolhe tudo e joga na fornalha. O calor gera eletricidade. Tudo funciona automaticamente. Os engenheiros ficam só de olho para o caso de alguma pane. Nenhum grão de sujeira é desperdiçado.
As cinzas que sobram dessa queima são reaproveitadas, por exemplo, para pavimentar as ruas.
O engenheiro explica que, provavelmente, o ar expelido pela usina é mais limpo do que o que se respira em Tóquio. A energia produzida a partir do lixo abastece até 10 mil residências. E um dos clientes é um ginásio de esportes que, para combinar com o estilo do bairro, se parece com uma nave espacial.
As piscinas do centro esportivo são usadas pelos moradores do bairro, que pagam uma taxa baixa – R$ 6 – para nadar por duas horas aqui. A água é mantida sempre a 30º. Graças à energia vinda da usina de lixo, ninguém precisa passar frio.
Os moradores aproveitam os benefícios de viver em um bairro que é um dos mais limpos do mundo. O resto do Japão não chega a ser assim, mas também não é muito diferente.
As regras de separação de lixo variam de bairro para bairro. Alguns multam os que não obedecem. Mas o que faz os japoneses tão cuidadosos é a educação: eles começaram a separar o lixo há 500 anos, é uma tradição aprendida na escola e com a família.
No Japão, não há lixeiras nas calçadas. Se a gente quiser se livrar de uma garrafa de refrigerante, por exemplo, precisa ir até uma loja de conveniência, onde há um ponto de coleta para reciclagem. O lixo é dividido em quatro categorias. Aí tem que fazer assim: primeiro joga o resto do refrigerante no ralo. A garrafa tem que estar vazia. Depois, arranca o rótulo, que vai para a lata dos plásticos. Finalmente, pode jogar a garrafa fora, no lugar apropriado.
Dá trabalho? Claro que dá. O prêmio é viver em cidades que raramente alagam em dias de chuva e com ruas que parecem sempre ter acabado de passar por uma boa faxina.

Fonte: Global Garbage e Bom Dia Brasil.

sábado, 10 de abril de 2010

Bibliotecas virtuais de acesso gratuito - Muito boa!

A Biblioteca Virtual de Ciências Humanas é um portal criado pelo Centro Edelstein de Pesquisas Sociais que reúne mais de 15 mil títulos em diversas áreas - www.bvce.org

A biblioteca virtual de livros brasileiros de ciências sociais, por exemplo, dispõe de livros já publicados que estão esgotados e os direitos autorais retornaram aos autores, ou com direitos autorais ainda das editoras, mas que foram autorizados a ser colocados no site.
São 60 livros digitados e reeditados para facilitar o processo de leitura e impressão. A biblioteca recebe doações para publicação no portal ( ver instruções em www.bvce.org/LivrosBrasileirosInstrucoesAutor.asp ).
Lançamento recente, a biblioteca virtual sobre a Sociedade da Informação inclui 9 mil textos, em várias línguas: www.bvce.org/SociedadeInformacao.asp

E está sendo feito, em parceria com a ScieLo, um trabalho de tradução de revistas latino-americanas para o inglês (http://socialsciences.scielo.org), além da expansão da biblioteca virtual sobre Democracia na América Latina, que conta com mais de 8 mil artigos e dezenas de vídeos como parte do Projeto Plataforma Democrática ( www.plataformademocratica.org/Portugues/BuscaPublicacoes.aspx ).

Mais informações: www.centroedelstein.org.br

Fonte: E-mail de amigo.

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Eu já me cadastrei e encontrei diversos textos para minha monografia

Curta ganhador do oscar

"LOGORAMA"

O sempre amistoso Ronald McDonald é um palhaço psicopata em "Logorama", curta-metragem de animação ganhador do Oscar deste ano. Produzido pelo coletivo francês de animadores H5, formado por François Alaux, Hervé de Crécy e Ludovic Houplain. O inventivo (e divertido) filminho reúne mais de 5 mil mascotes e logomarcas, da mundial Michelin à brasileiríssima HiperBompreço, em 16 minutos.

Para quem ficou curioso para assistir ao curta, o site Vimeo disponibiliza o filme na íntegra e você pode ver aqui:


Logorama from Marc Altshuler - Human Music on Vimeo.


Fonte: E-mail de amigo.


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Genial!
Divirtam-se!

Lixo contaminado é perigo para saúde pública

No Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016, os lixões clandestinos estão por toda a parte.

BEATRIZ THIELMANN
Rio de Janeiro




Quinhentos mil brasileiros retiram de montanhas de lixo o seu sustento. São os catadores, espalhados por 63% das cidades país afora que despejam restos a céu aberto. Fonte de renda e de muita contaminação. O que você faz com as lâmpadas frias depois de queimadas? E os remédios vencidos?

Poderiam ter saído de um lixão em Vitória, no Espírito Santo, as agulhas de injeção que feriram o menino. Ingênuo, brincou com o que poderia estar contaminado. “A minha preocupação era ele ter se contaminado com uma doença gravíssima, como HIV. Até saber o resultado do exame eu não dormia”, lembra o pai do menino.

A cena é antiga, mas nem por isso menos aterrorizadora. Sobrevoar o Rio de Janeiro é confirmar: se urubus estão nas alturas, é só olhar para baixo. Nossa equipe convidou a secretaria do meio ambiente para fazer um sobrevoo pela cidade maravilhosa. Ela mostrou com exclusividade para o Bom Dia Brasil a prova do perigo que nos cerca.

“Eles trabalham de forma clandestina. Muitas vezes o caminhão chega durante a noite, ou durante o dia, quando nós fazemos a operação. Mas é uma briga de esconde-esconde. Quando a polícia sai, aí volta o caminhão. Tudo sobre o manguezal é totalmente ilegal. É impossível prever o que tem no meio desse lixo. Você não sabe de onde veio nesse lixo, como é que foi essa seleção, pode ter resíduo tóxico perigoso, descartado indevidamente, resíduos de saúde”, aponta a secretária do meio ambiente Marilene Ramos.

O estado do Rio de Janeiro tem hoje 40 lixões irregulares operados pelas próprias prefeituras dos municípios, isso sem contar os inúmeros lixões clandestinos, menores. Mas nem por isso menos perigosos.

A Baixada Fluminense tem maior índice de depósitos de lixo.

“É impossível contar porque muitas vezes eles se interconectam. Não sabemos onde começa um e onde acaba outro”, aponta a secretária do meio ambiente Marilene Ramos.

São para lugares assim que vão camas hospitalares, resíduos de curativos feitos em casa, fraldas descartáveis de pacientes. Não são todos os tatuadores que têm o cuidado que encontramos em um estúdio.

“Todo o material que entrou em contato com a pele é jogado fora. Tem que contratar uma firma especializada em coleta de lixo contaminado. É obrigação da pessoa que quer contratar o serviço saber o destino do lixo”, comenta o tatuador.

Custa caro dar destino final correto. Fica entre R$ 1,6 mil e R$ 2,2 mil a tonelada. É preciso alta temperatura para transformar o lixo contaminado em material que possa ser depositado no aterro sanitário.

“Sabemos que existem empresas e empresas. Ou seja, você me contrata para prestar um serviço, porém na hora de destinar, no meio do caminho, a empresa decide jogar em um lixão para não pagar a destinação”, diz o doutorando da Coppe-UFRJ Zilton Fonseca.

A Agência Nacional de Saúde obriga: a empresa que produz é responsável pelo destino final do lixo contaminado. E aquele que sai das nossas casas? Nada garante que os resíduos postos em caixas irão para lugares seguros.

“No Brasil não temos aterro sanitário para todos os municípios. O aterro sanitário que hoje está no Brasil, a maioria é o lixão, que não é um local recomendado para colocar esse resíduo. Existe uma dificuldade clara dos geradores de serviços de saúde de colocar esse resíduo mesmo tratado num aterro sanitário”, aponta Luiz Carlos da Fonseca, da Anvisa.

Enquanto isso, as ameaças de contaminação continuam. O meio ambiente já está pagando um preço bastante alto.

Na foz do São João de Meriti, um dos rios mais importantes para o ecossistema da Baía de Guanabara, não há mais vida. O lixo e o esgoto eliminaram todo o oxigênio da água dos principais rios que rodeiam a baía. Sete já morreram.

Todos os meses são retirados, só em um trecho da Baía de Guanabara, de 20 a 25 toneladas de lixo doméstico e hospitalar. No meio do manguezal, seu habitat natural, até o caranguejo sabe que daqui para frente é risco de vida.

“Esse material, em hipótese alguma, poderia estar sendo jogado dentro dos rios e muito menos vindo parar na Baía de Guanabara e nos outros manguezais. Até porque muita gente está nos manguezais capturando os caranguejos e está se contaminando. Pode se furar em uma seringa e isso não é raro de encontrar no mangue”, alerta o ambientalista Mário Moscatelli.

O Brasil tem um compromisso internacional: até 2016, ano das Olimpíadas, terá que dar um final correto para o lixo. O governo do Rio de Janeiro garante que tem solução. Até lá, ficamos à mercê do Deus dará.


Fonte: Bom Dia Brasil e Global Garbage.

Quer Ajudar – Leia como no "Projeto Enchentes"

Um projeto iniciado pela Cristiana Soares (@cristalk) é o local ideal na Internet para que esta procurando ajudar o Rio de Janeiro depois do caos dos últimos dias. O objetivo do projeto, criado após a enchente e Angra dos Reis, é centralizar todas as informações úteis que puderem.
É um dever de todos os cariocas acompanhar o Projeto Enchentes. A atualização do site é constante. Lá tem onde pode fazer doações, cuidados a ser tomados, pedidos para doação de sangue e outras informações necessárias.


Informações importantes (telefones, endereços e links de serviços úteis para enfrentamento de situações de enchentes)

Defesa Civil nos Estados:

Rio de Janeiro – SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE E DEFESA CIVIL – SESDEC/RJ
http://www.defesacivil.gov.br/sindec/estados/estado.asp?estado=rj

Telefones: (21) 2333-3873 / 3997
Fax: (21) 2333-3737 / 3714
E-mail: dgedec@defesacivil.rj.gov.br
Sítio: http://www.defesacivil.rj.gov.br

São Paulo – COORDENADORIA ESTADUAL – CEDEC/SP
http://www.defesacivil.gov.br/sindec/estados/estado.asp?estado=sp

Telefones: (11) 2193-8303 / 8305
Fax: (11) 2193-8701
E-mail:defesacivil@sp.gov.br
Sítio: http://www.defesacivil.sp.gov.br

Minas Gerais – COORDENADORIA ESTADUAL – CEDEC/MG
http://www.defesacivil.gov.br/sindec/estados/estado.asp?estado=mg

Telefone: (031) 3290-6000/6004
Fax: (031) 3236-2110
E-mail: defesacivil@gabinetemilitar.mg.gov.br
Sítio: www.defesacivil.mg.gov.br

Espírito Santo – COORDENADORIA ESTADUAL – CEDEC/ES
http://www.defesacivil.gov.br/sindec/estados/estado.asp?estado=es

Telefone: (27) 3137-4432 / 4440
Fax: (27) 3137-4441
E-mail:defesacivil@bombeiros.es.gov.br
Sítio: www.defesacivil.es.gov.br

Bahia – COORDENADORIA ESTADUAL – CEDEC/BA
http://www.defesacivil.gov.br/sindec/estados/estado.asp?estado=ba

Telefones: (71) 3371-6691/9874
Fax: (071) 3371-6655
E-mail: antonio.rodrigues@cordec.ba.gov.br
Sítio: http://www.setras.ba.gov.br/cordec

Paraná - COORDENADORIA ESTADUAL – CEDEC/PR
http://www.defesacivil.gov.br/sindec/estados/estado.asp?estado=pr

Telefones: (41) 3350-2574 / 2707 / 2609 / 2608 / 2607
Fax: (41) 3254-7744
E-mail: def@casamilitar.pr.gov.br – cedecpr@yahoo.com.br
Sítio: http://www.defesacivil.pr.gov.br


Fonte: Diário do Rio de Janeiro e Projeto Enchentes.

Livraria chama a atenção com escultura de 12 metros feita com livros

Artista que criou a arte para a loja inspirou-se na Torre de Babel

Da redação
  Divulgação

A livraria Thalia, em Linz, na Áustria, mudou a fachada de sua loja com a ajuda da artista espanhola Alicia Martin. Como campanha de marketing, Alicia criou uma escultura de 12 metros de altura feita com livros que lembra uma cachoeira de conhecimento e para simbolizar uma torre de Babel em que, segundo a própria artista, o conhecimento está disponível além das estantes que uma livraria normalmente tem.

Thalia é um grupo tradicional na europa de comercialização de livros e publicações. O grupo é dono de vários empreendimentos na Áustria, Alemanha e Suíça, com 137 lojas divididas pelos três países. Em 2005, o grupo faturou mais de R$ 1,1 bilhão com vendas no mercado de livros.

  Divulgação

Fonte: Revista PEGN (em Notícias / marketing - 09/04/2010)