quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Biblioteca do Real Gabinete Português entre as mais belas do mundo

Estava conversando com uma turista esta semana e indicando pontos turísticos para visitar. Neste diálogo me lembrei de um lugar meio esquecido e que acho merecer um post.
A biblioteca do Real Gabinete Português reúne o maior acervo de obras literárias lusitanas fora de Portugal, com 350 mil livros. Para mim um ponto turístico imperdível do Rio, pois ele está entre as mais belas bibliotecas do mundo.
Você pode saber mais sobre a história do Real Gabinete Português no site
http://www.realgabinete.com.br/ ou http://www.revistatemalivre.com/rgpl11.html (tem fotos fantásticas).
Coloquei abaixo uma matéria antiga do Jornal Português “Mundo Português”, que guardei no PC, sobre o Real Gabinete que vale dar uma lida.

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Jornal Mundo português (Portugal). Terça-Feira, 26 Fevereiro de 2008.

A Biblioteca do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, no Brasil, foi considerada uma das mais bonitas em todo o mundo. A maior e a mais valiosa biblioteca de obras de autores portugueses fora de Portugal consta de uma publicação internacional que reúne cerca de 20 das mais belas bibliotecas do planeta.
Guillaume de Laubier, um dos mais conceituados fotógrafos de interiores de França, o jornalista Jacques Bosser e James Billington, bibliotecário da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos durante 15 anos, juntaram-se para escrever e publicar o livro «Most Beautiful Libraries in the World» , que ao longo de 248 páginas ricamente ilustradas, reúne as mais belas bibliotecas do mundo.
"Todas as bibliotecas do mundo, sejam pequenas ou grandes, públicas ou privadas, têm um objectivo em comum: preservar, proteger e permitir às pessoas travarem conhecimento com as maravilhas do conhecimento humano", sublinha a nota de informação da editora, acerca do livro.
Guillaume de Laubier foi incumbido da tarefa de visitar e fotografar mais de 20 bibliotecas de 12 países, que, além do acervo bibliográfico que possuem, são verdadeiros tesouros arquitectónicos. A biblioteca em estilo barroco do Instituto de França, em Paris, a Biblioteca do Vaticano, em Roma, ou a imponente bilbioteca do Mosteiro El Escorial, em Espanha, são alguns dos edifícios retratados na obra.
Ao lado destes, aparece a Biblioteca do Real Gabinete Português de Leitura, aberta há mais de século e meio, e que possui a maior e a mais valiosa relação de obras de autores portugueses fora de Portugal. O seu acervo, inteiramente informatizado, é da ordem de 350 mil volumes. Através do estatuto do «depósito legal», a biblioteca recebe de Portugal, um exemplar das obras publicadas no país.
A biblioteca «nasceu» a 14 de Maio de 1837 (15 anos após a independência do Brasil), pelas mãos de 43 emigrantes portugueses no Rio de Janeiro, que se reuniram na casa de António José Coelho Lousada com o objectivo de "ampliar os conhecimentos de seus sócios e dar oportunidade aos portugueses residentes na então capital do Império de ilustrar o seu espírito". Em 1900 o Gabinete Português de Leitura transformou-se em biblioteca pública, permitindo a toda a população, o acesso aos livros da sua biblioteca.
Entre as obras mais raras está a edição «prínceps» de «Os Lusíadas», de 1572, que pertenceu à Companhia de Jesus, as «Ordenações de Dom Manuel» por Jacob Cromberger, editadas em 1521, os «Capitolos de Cortes e Leys que sobre alguns delles fizeram», editados em 1539, e ainda manuscritos autógrafos do «Amor de Perdição», de Camilo Castelo Branco e o «Dicionário da Língua Tupy», de Gonçalves Dias, além de centenas de cartas de escritores. Algumas das obras raras e manuscritos, podem ser consultados por investigadores e especialistas com autorização especial. A consulta é franqueada aos leitores no salão da biblioteca, mas os sócios do Real Gabinete Português de Leitura podem levar até dois livros, desde que sejam edições posteriores a 1950, como empréstimo a domicílio, durante 15 dias.

Fonte: http://www.mundoportugues.org/content/1/2125/brasil-biblioteca-real-gabinete-portugues-entre-mais-belas-mundo/

Reforma ortográfica padroniza uso do hífen e traz mudanças na acentuação

Folha Online. Em 01/01/2009.

A língua portuguesa é a sétima mais falada no mundo, ficando atrás apenas dos idiomas chinês, hindi, inglês, espanhol, bengali e árabe. Ao todo, são oito os países que têm o português como idioma oficial --Portugal, Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste--, e mais de 230 milhões de falantes no planeta.
Para pôr fim às várias grafias e dar maior visibilidade ao idioma, os países membros da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) elaboraram em 1990 o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O acordo entra em vigor neste dia 1º de janeiro de 2009 e apesar de trazer mudanças em apenas 0,5% das palavras no Brasil, deve causar confusão.
O texto traz alterações significativas na acentuação de algumas palavras, extingue o uso do trema, e padroniza a utilização do hífen. A partir de agora, não é errado escrever "micro-ondas" --com hífen-- e "antissocial" --sem hífen. Também é correta a grafia das palavras "ideia" e "assembleia" sem acento.
Veja algumas das principais alterações na ortografia portuguesa e se prepare para as mudanças.

Arte/Folha

HÍFEN
Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom".
Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista".
2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada".

TREMA
Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados.

ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição).
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo).
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo").
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica).

ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y".

ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem".
2. em palavras terminados em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo".

ACENTO AGUDO
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia".
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca".
3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem.

GRAFIA
No português lusitano:
1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que essas letras não são pronunciadas, como "acção", "acto", "adopção", "óptimo" -que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo".

Arte/Folha

Leia mais
Veja o que muda na língua portuguesa com a reforma ortográfica
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Saiba O QUE MUDA com o novo acordo ortográfico da língua portuguesa

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u484904.shtml

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Tem um guia ótimo elaborado pelo professor Sérgio Nogueira no site do Portal G1 (abaixo).
(fonte: Portal G1)
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Quer saber mais sobre o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa? Acesse os links abaixo e amplie seus conhecimentos a respeito desse tema.

Algumas publicações também são recomendadas. Leia:

  • Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo acordo ortográfico da língua portuguesa / Instituto Antonio Houaiss /coordenação e assistência José Carlos de Azeredo – São Paulo : Publifolha, 2008. Traz uma simplificação do Acordo Ortográfico para o leitor brasileiro, oferecendo ainda o texto integral, para aqueles que desejam conhecê-lo com maior profundidade.
  • Manual do nova ortografia – publicação especial da revista Escola, parceira da Editora Abril, Editora Ática e Editora Scipione. Agosto de 2008 – publicação que condensa as mudanças no jeito de escrever a partir de 1º de janeiro de 2009. Nas bancas.
  • Guia da reforma ortográfica – publicação do Instituto Brasileiro de Cultura, Editora On Line. Resumo das principais mudanças previstas. Outubro de 2008. Nas bancas.
  • Guia prático da reforma ortográfica da língua portuguesa – publicação da Editora Escala – guia que apresenta informações práticas que facilitam o endimento das novas regras. Outubro de 2008 (nas bancas).

Pneus ‘verdes’ ajudam a economizar combustível. Tecnologia minimiza resistência à rodagem. Pneus são responsáveis por 20% do consumo total do veículo.

Escrito por Gabriella Sandoval Do G1, em São Paulo. Em 14/11/08.


Foto: Divulgação

Pneu de baixa resistência à rodagem (Foto: Divulgação)


Você sabia que um dos grandes responsáveis pelo consumo de combustível do seu carro são os pneus? Para se ter uma idéia, de cada cinco vezes que você enche o tanque, uma é só para cobrir o combustível gasto pela resistência dos pneus à rodagem.

Esta resistência aparece sempre que o pneu toca o solo. Com a deformação dele, a borracha aquece e, conseqüentemente, ocorre liberação de energia, gerando um consumo maior de combustível. A fim de minimizar esse problema, o desafio dos engenheiros é grande. Eles trabalham para que o pneu aqueça cada vez menos sem comprometer a aderência ao solo. Estão desenvolvendo os chamados "pneus verdes".

“Unir durabilidade, economia de combustível e segurança é, sem dúvida, a parte mais complicada. Mas conseguimos chegar a um equilíbrio com novos materiais e reestruturando a parte interna do pneu”, diz o engenheiro Renato Silva, gerente de marketing de produto da Michelin.

A fabricante - responsável por 10% das vendas para veículos de passeio no Brasil - está na quarta geração de pneus verdes e a investida já representa 70% dos produtos vendidos pela marca no país.

Segundo a Michelin, se toda frota do país rodasse com os chamados pneus verdes, que nada mais são do que produtos de baixa resistência à rodagem -, a quantidade de CO2 que deixaria de ser emitida corresponde ao plantio de 56 milhões de árvores por ano. Além disso, mais de 500 milhões de litros de combustível seriam economizados.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Carros/foto/0,,15909771-EX,00.jpg