domingo, 21 de dezembro de 2008

CAMPANHA "DIGA NÃO ÀS ENCHENTES" - NÃO PERMITA QUE AS TRAGÉDIAS SE REPITAM EM SUA CIDADE!!!

Recebi o e-mail de divulgação da campanha abaixo do meu professor e estou repassando ...

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NÃO PERMITA QUE AS TRAGÉDIASSE REPITAM EM SUA CIDADE!
DIGA NÃOÀS ENCHENTES!
  • VERIFIQUE SE OS BUEIROS ESTÃO TODOS DESENTUPIDOS – RECLAME SE NÃO ESTIVEREM OU DESENTUPA VC MESMO, SE PUDER!
  • NÃO JOGUE E NÃO DEIXE JOGAR LIXO NOS RIOS, NAS RUAS E NOS TERRENOS BALDIOS. DENUNCIE !
  • SOLICITE LIMPEZA NOS CURSOS D’ÁGUA DAS REGIÕES ONDE OCORRERAM ENCHENTES.
  • SE NOTAR DERRUBADAS DE MATAS E INVASÕES EM ÁREAS DE RISCO, AVISE A DEFESA CIVIL OU A PM.
  • NÃO INVADA A FAIXA MARGINAL DE PROTEÇÃO DOS RIOS.
  • TERRAPLENAGENS E ATERROS SUSPEITOS PODEM PROVOCAR DESABAMENTOS. DENUNCIE !
  • NÃO EFETUE CONSTRUÇÕES SEM LICENCIAMENTO DOS ÓRGÃOS COMPETENTES E, SOBRETUDO, NÃO MEXA NAS ENCOSTAS SEM UM PROJETO ELABORADO POR PROFISSIONAL COMPETENTE, COM ART DO CREA E APROVADO PELA SUA PREFEITURA.
  • SE AS ÁGUAS COMEÇAREM A SUBIR, SAIA DA CASA IMEDIATAMENTE ... SUA VIDA VALE MUITO MAIS !
  • NÃO ENFRENTE INUNDAÇÕES COM O SEU CARRO. ELE PODE SER ARRASTADO PELA FORÇA DAS ÁGUAS.
  • A VÍTIMA PODE SER VOCÊ E SUA FAMÍLIA! AJUDE A EVITAR PREJUÍZOS E MORTES !

CAMPANHA DO INSTITUTO SOS RIOS DO BRASILÁGUA – QUEM USA, CUIDA! (PODE SER REPRODUZIDO, DEVE SER DISTRIBUÍDO E DIVULGADO, MAS NÃO ALTERADO).

Maiores informações: http://sosriosdobrasil.org/ ou e-mail: contato@sosriosdobrasil.org .

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AO LANÇARMOS ESTA CAMPANHA ESTAMOS CONSIDERANDO QUE NO VERÃO TEMOS UM CONSIDERÁVEL AUMENTO DAS PRECIPTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS EM NOSSAS COMUNIDADES, PROVOCANDO SÉRIOS PROBLEMAS E TRANSTORNOS PARA AQUELAS QUE NÃO ESTÃO DEVIDAMENTE PREPARADAS PARA AS CHAMADAS "CHUVAS DE VERÃO".
LAMENTAVELMENTE MUITOS DOS GOVERNANTES AINDA NÃO VALORIZAM AS OBRAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES PROVOCADOS POR GRANDES TEMPORAIS QUE OCORREM NESSE PERÍODO. PARA RECUPERAR OS ESTRAGOS GASTAM MUITO MAIS DO QUE GASTARIAM NA SUA PREVENÇÃO.
OS BUEIROS ENTUPIDOS, OS CURSOS D' ÁGUA ASSOREADOS, COM TERRA, LIXO, PNEUS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS E TODA SORTE DE OBJETOS INSERVÍVEIS QUE SÃO LANÇADOS EM SEUS LEITOS PROVOCAM REPRESAMENTOS DAS ÁGUAS E DAÍ AS INUNDAÇÕES E ENCHENTES.
NORMALMENTE OS MAIS AFETADOS SÃO AS PESSOAS DE MENOR PODER AQUISITIVO, QUE MORAM EM CASAS E BARRACOS IMPROVISADOS, CONSTRUÍDOS PRECARIAMENTE NAS MARGENS DOS RIOS E NAS ENCOSTAS, EM LOCAIS DE ALTO RISCO E DE FÁCIL INUNDAÇÃO.
TAMBÉM SÃO AFETADAS RESIDÊNCIAS BEM CONSTRUÍDAS, COMÉRCIOS, INDÚSTRIAS E LOCAIS PÚBLICOS QUANDO NÃO SÃO TOMADAS MEDIDAS PREVENTIVAS PARA ESSE PERÍODO DAS CHUVAS.
ESTRADAS, PONTES, REDES DE ÁGUA, ESGOTO, GÁS E ATÉ SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO SÃO DESTRUÍDOS PELAS ÁGUAS E PELOS DESMORONAMENTOS, PROVOCANDO A PERDA DE MÓVEIS, ALIMENTOS, ROUPAS, VEÍCULOS, MORADIAS E MUITAS VEZES, PRECIOSAS VIDAS.
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AJUDE A PREVENIR TRAGÉDIAS, GRANDES PERDAS MATERIAIS E ATÉ MESMO A SALVAR VIDAS!
REPRODUZA ESSA CAMPANHA ATRAVÉS DE CÓPIAS COLOCADAS EM QUADROS DE AVISOS (EMPRESAS, ESCOLAS, IGREJAS, CLUBES). ENVIE E-MAILS ALERTANDO FAMILIARES, COLEGAS E AMIGOS.
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SE TIVER ACESSO A QUALQUER MÍDIA, OU COMUNICADORES DE RÁDIO E TELEVISÃO, SOLICITE A DIVULGAÇÃO DA CAMPANHA, SEJA SOLIDÁRIO E RESPONSÁVEL. FAÇA A SUA PARTE! SALVE VIDAS!
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INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL.
Divulgando, Promovendo e Valorizando quem defende as águas brasileiras!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!

Água Brasil - Atlas digital lançado pela Fiocruz reúne dados sobre ...

Em 20/12/2008
Atlas digital lançado pela Fiocruz reúne dados sobre qualidade da água, saneamento e saúde nos municípios brasileiros.

O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental do Ministério da Saúde, lançou o atlas digital Água Brasil, que reúne números a respeito da qualidade da água, saneamento e saúde nos municípios brasileiros.
Segundo os produtores, o sistema de visualização de indicadores ajuda a traçar um painel da água usada para consumo humano no país, estimulando o debate sobre a qualidade e cobertura dos serviços de saneamento básico. As informações estão disponíveis gratuitamente a técnicos de vigilância em saúde, gestores públicos, pesquisadores da área e demais interessados no tema.
Um dos objetivos do atlas é permitir o fornecimento de mapas temáticos e informações geográficas indispensáveis à análise do controle e monitoramento da qualidade da água consumida e dos riscos relacionados às condições gerais de saneamento, de modo a identificar as doenças de veiculação hídrica nos municípios brasileiros.
De acordo com o sistema, as principais enfermidades causadas pela água de baixa qualidade são cólera, leptospirose e hepatite A, além da mortalidade por diarréia em menores de 5 anos. A presença da dengue é também maior em locais em que moradores armazenam água de maneira imprópria.
A seleção dos indicadores e sua forma de apresentação em mapas e tabelas foram estabelecidas por um grupo de trabalho coordenado pelo Laboratório de Informações em Saúde do Icict/Fiocruz.
Participaram profissionais e pesquisadores da Universidade Federal da Bahia, Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério das Cidades e Agência Nacional das Águas, além das secretarias de Saúde estadual e municipal do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Mais informações: http://www.aguabrasil.icict.fiocruz.br/

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Feira de São Cristóvão já recebeu mais de 3 milhões de visitantes

Li a matéria abaixo do blog Diário do Rio de janeiro e fiquei animada em divulgar também este Centro da Cultura Nordestina de que gosto tanto.
Excelente local para dançar, comer e comprar artigos da cultura nordestina. Tem estacionamento próprio, 2 palcos para show, inúmeros restaurantes excelentes e muita gente animada.
Os restaurantes da feira abrem na hora do almoço de terça a quinta-feira e a "feira toda" abre a partir de 10h de sexta-feira até 22h de domingo, com todas as barracas e animação de bandas de forró e shows. Olhem o site da FEIRA DE SÃO CRISTÓVÃO para conhecer um pouco mais de sua história e ver a programação.


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A feira dos nordestinos está comemorando 3 milhões de visitas. Eu adoro o local e recomendo fortemente a picanha de carne de sol da barraca Porto do Sirigado.
Em seu ex-blog Cesar Maia comenta como foi transformar a bagunça da feira em um moderno centro de tradições nordestinas.

Feira na rua antes da obra:












Feira depois da obra da Prefeitura:









CENTRO DE TRADIÇÕES NORDESTINAS:

1. Lembrando: Em 2001, o Pavilhão de São Cristóvão estava abandonado há quase 30 anos. Todas as tentativas de revitalização foram frustradas. A "feira" nordestina, no entorno dele, foi se degradando e degradando o bairro Imperial. Em 2002 foi iniciado o processo de revitalização, incluindo os que efetivamente vendiam produtos com referência nordestina na feira. A importante presença nordestina no Rio seria garantia de sucesso. E foi.
2. O pavilhão foi transformado num shopping temático, com lojas e espaços para a cultura, a música, a dança nordestina. Criou-se o Centro de Tradições Nordestinas Luiz Gonzaga. Inaugurado em 2004, seu funcionamento foi sendo aprimorado. Hoje é um extraordinário caso de sucesso e provavelmente o mais visitado equipamento temático do Brasil, com música ao vivo, restaurantes com comidas típicas, shows, lojas com produtos típicos, etc.

Fonte: A reportagem está sem o nome do autor, mas li no site Diário do Rio de Janeiro do dia 10/12/2008.

Peixes ensinam como gerar eletricidade em águas calmas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/12/2008.

[Imagem de Omar Jamil - Conceito artístico de uma série de equipamentos Vivace instalados no fundo de um rio ou do mar].

Quase toda a energia elétrica produzida no Brasil vem das hidroelétricas, que usam o desnível naturalmente encontrado em regiões de quedas d'água, usando a energia cinética da água represada para girar as turbinas que produzem a eletricidade.
Agora, cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, descobriram uma nova tecnologia para gerar eletricidade a partir de correntes de água que se movem lentamente, como os rios em regiões sem cachoeiras ou mesmo o movimento dos oceanos.

Energia de águas calmas
O equipamento, batizado de Vivace, é capaz de gerar eletricidade utilizando cursos de água que se movimentam a pouco mais de 3 km/h (2 nós). Isso transformaria praticamente todos os rios do planeta em fontes exploráveis para a geração de energia.
Vivace é uma sigla para Vortex Induced Vibrations for Aquatic Clean Energy. A idéia nasceu da observação dos peixes e de como eles lidam com as turbulências para se movimentar de forma eficiente. Essa nova forma de exploração da energia hidrocinética não depende de ondas, marés, turbinas e nem represas - apenas das vibrações induzidas pelos redemoinhos.

Vibrações induzidas por vórtices
Vibrações induzidas por vórtices são ondulações que um objeto redondo ou cilíndrico induz no fluxo de um fluido, seja a água ou o ar. A presença do objeto induz mudanças no fluxo do fluido, criando redemoinhos, ou vórtices, que se formam em um padrão nos lados opostos do objeto. Os vórtices empurram e puxam o objeto para a direita e para a esquerda, perpendicularmente à corrente.
"Nos últimos 25 anos, os engenheiros - eu inclusive - vínhamos tentando suprimir essas vibrações induzidas pelos vórtices. Mas agora nós estamos fazendo o oposto. Nós melhoramos as vibrações e domamos essa poderosa e destrutiva força da natureza," conta o Dr. Michael Bernitsas.

Inspirado nos peixes
Os peixes fazem isso o tempo todo, usando as forças dos vórtices para se mover de forma eficiente.
"O Vivace copia alguns aspectos da tecnologia dos peixes," diz Bernitsas. "Os peixes curvam seus corpos para deslizar entre os vórtices criados à sua frente. Apenas seus músculos não poderiam impulsioná-los através da água na velocidade em que nadam," explica ele.
O protótipo mostra a simplicidade do projeto e dá a entender que a adoção do princípio na prática pode ser bastante simples. O aparelho consiste unicamente de um cilindro ligado a algumas molas. Os testes foram feitos em um tanque no qual a água flui a 1,5 nó.
A simples presença do Vivace na corrente de água cria vórtices alternados acima e abaixo dele. Os vórtices empurram e puxam o cilindro para cima e para baixo ao longo de suas molas. Esta energia mecânica é utilizada para acionar um gerador, que produz a eletricidade.

Necessidades de energia do mundo
"Não há uma solução única para as necessidades de energia do mundo. Mas se nós usarmos apenas 0,1 por cento da energia dos oceanos, nós poderemos produzir a energia necessária para uma população de 15 bilhões de pessoas," diz o engenheiro.
Segundo seus cálculos, a energia dos vórtices poderá ser gerada em larga escala a um custo de US$0,055 por kilowatt/hora (kW/h). A energia eólica hoje custa US$0,069 por kW/h e a energia nuclear ao redor de US$0,046. Dependendo do local onde é produzida, a energia solar fica entre US$0,16 e US$0,48 kW/h.

Os pesquisadores planejam fazer o primeiro teste da nova tecnologia em escala piloto em 18 meses.

Fonte: Inovação Tecnológica / University of Michigan

Nanomateriais podem causar danos à saúde e ao meio ambiente (contém 3 matérias importantes)

Com os pesados investimentos sendo feitos no Primeiro Mundo em pesquisa em nanotecnologia, cientistas andam meio receosos de que as novidades nessa área estejam ocorrendo rápido demais. (...)

Nanotecnologia tem a ver com o controle da matéria na escala atômica ou molecular, lidando com minúsculas estruturas com tamanhos na ordem de um nanômetro, que equivale à milionésima parte do milímetro. Para ficar mais fácil visualizar a pequeninez dessa medida, se o globo terrestre tivesse um metro de diâmetro, uma bolinha de gude teria um nanômetro de diâmetro. Agora, imagine a complexidade tecnológica de desenvolver materiais e dispositivos em escala tão diminuta.
As aplicações da nanotecnologia incluem mecânica, eletrônica, cosméticos, medicamentos, alimentação, biologia, química, engenharia, robótica, física e por aí vai. (...)
Uma nanoestrutura bem famosa são os nanotubos de carbono, que em alguns casos são associados ao risco de câncer no pulmão e de mesotelioma, um tipo de câncer usualmente causado por inalação de amianto.
Descobriu-se também que nanopartículas de prata usadas no tecido de meias para reduzir odores desagradávels (leia-se chulé) são eliminadas na lavagem. Como são bacteriostáticas, essas nanopartículas podem destruir bactérias benignas importantes que têm a função de degradar matéria orgânica em usinas de processamento de lixo.
Além disso, um estudo da Universidade de Rochester, nos EUA, descobriu que nanopartículas inaladas por ratos ficaram alojadas no cérebro e no pulmão, elevando os biomarcadores indicativos de inflamação e estresse.
Há também incertezas quanto ao impacto ambiental causado por essas nanoestruturas, o que vem motivando a realização de análises que infelizmente são muito mais lentas do que a velocidade com que surgem as inovações nesse ramo de pesquisa.
De acordo com um relatório da empresa Lux Research (tinyurl.com/lux-research), as grandes corporações têm sido os maiores propulsores da comercialização de produtos nanotech, já tendo despendido mundialmente entre US$ 6,6 bilhões e US$ 13,5 bilhões em pesquisa e desenvolvimento. Só este ano a média de gastos das empresas americanas deve chegar a US$ 33 milhões em pesquisa e desenvolvimento em nanotecnologia. A expectativa é que esse total aumente para US$ 39 milhões em 2010. (...)
Na maioria dos países, a regulamentação ainda é vaga com relação ao uso de nanomateriais e procedimentos envolvendo nanotecnologia em laboratórios e locais de trabalho, e a questões de comercialização e uso de produtos químicos, produtos de consumo incorporando nanopartículas livres, produtos para uso na pele e nos cabelos, além de medicamentos e dispositivos médicos, entre outros materiais.

Fonte: O Globo, 01/12/2008.


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N.E.: Embora não exista em nenhum país uma regulamentação adequada para o uso de nanotematerias e pouquíssimo se tenha estudado sobre seus riscos, a tecnologia já está sendo usada por diversas indústrias e os consumidores já estão tendo contato com estes novos produtos inadvertidamente. No Boletim 418 divulgamos uma pesquisa realizada pela organização inglesa Which?, que escreveu para 67 empresas de cosméticos perguntando sobre o uso da tecnologia. A maioria das principais empresas do setor, incluindo a Nívea, Avon, L’Oréal, Unilever, Korres, The Body Shop, Boots e The Green People, declararam que usam nanotecnologia em seus filtros solares e produtos “anti-idade”.

Fonte: Portal do Meio Ambiente / Imprensa MST.


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Nanotecnologia oferece riscos à população ainda desconhecidos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/11/2006

A sociedade está sendo colocada em risco com a disseminação de materiais e equipamentos frutos da nanotecnologia devido a uma falta de entendimento claro de seus riscos. Esta é a conclusão de uma equipe de 14 importantes cientistas internacionais, apresentada em um artigo publicado na revista Nature.
O artigo, intitulado Manuseio Seguro da Nanotecnologia, identifica cinco grandes desafios que deverão ser vencidos para que a nanotecnologia possa alcançar todo o seu potencial.
"O espectro de danos possíveis - sejam reais ou imaginários - ameaçam frear o desenvolvimento da nanotecnologia, a menos que informações sólidas, independentes e confiáveis sejam desenvolvidas sobre quais são os riscos e como evitá-los," diz Andrew Maynard, um dos autores do artigo.
"Os medos sobre os possíveis perigos de algumas nanotecnologias podem ser exagerados, mas eles não são necessariamente infundados," diz o artigo. "Estudos recentes examinando a toxicidade de nanomateriais sintéticos em culturas celulares e em animais mostraram que o tamanho, a área superficial, a química superficial, a solubilidade e possivelmente o formato, todos desempenham um papel no potencial dos nanomateriais em causarem danos."
Segundo os pesquisadores, são cinco os grandes desafios que deverão ser vencidos para que a nanotecnologia possa ser totalmente desenvolvida sem apresentar riscos para a população. Esses desafios envolvem o desenvolvimento de:
  1. instrumentos para avaliar a exposição ambiental aos nanomateriais;
  2. métodos para avaliar a toxicidade dos nanomateriais;
  3. modelos para prever o impacto potencial de novos nanomateriais sintetizados;
  4. formas de avaliar o impacto dos nanomateriais ao longo de seu ciclo de vida;
  5. programas estratégicos para permitir pesquisas sobre os riscos da nanotecnologia.

Bibliografia: Safe Handling of Nanotechnology. Andrew D. Maynard, Robert J. Aitken, Tilman Butz, Vicki Colvin, Ken Donaldson, Günter Oberdörster, Martin A. Philbert, John Ryan, Anthony Seaton, Vicki Stone, Sally S. Tinkle, Lang Tran, Nigel J. Walker, David B. Warheit. Nature15 November 2006. DOI: 10.1038/444267a. http://www.nature.com/news/2006/061113/full/444267a.html

Fonte: Inovação Tecnológica

Qual a sustentabilidade que lhe toca?

Por Armindo dos Santos de Sousa Teodósio* - Em 8/12/2008.

As últimas eleições mobilizaram corações e mentes de muitos brasileiros. Passado o turbilhão eleitoral, a vida continua e, infelizmente, muitos só vão voltar a se preocupar com a política daqui a quatro anos. Para outros, muito mobilizados pelas causas sociais e ambientais, mas pouco afeitos a acompanhar o jogo político, percebido na maioria das vezes como "briga de cachorro grande", cheia de manhas e tramas, os debates políticos nas cidades pouco importam.
No entanto, de que vale ser sintonizado com o consumo consciente e não pensar no futuro do lugar no qual se vive? De que vale cobrar transparência de empresas que causam impacto ambiental e social, quando não se demanda transparência daqueles que governam a cidade? Para muitos leitores, essas colocações podem parecer absurdas, pois a consciência socioambiental não teria limites entre o público e o privado, o estatal e o empresarial, o individual e o coletivo. No entanto, é com pesar que reconheço que esses limites existem, para o conforto de muitos ambientalistas e ativistas sociais de final de semana, extremamente afeitos a cobrar e responsabilizar gregos e troianos pelos problemas que enfrentamos na sociedade e no meio ambiente, mas pouco propensos, consciente e inconscientemente, a enxergar a trave em seus próprios olhos.
Agora, com a posse dos novos prefeitos e câmaras legislativas municipais é que começam realmente os desafios socioambientais. É a hora de fazer política, sem necessariamente recorrer aos partidos políticos, mas fazer política com o "p" maiúsculo que essa expressão carregava quando apareceu pela primeira vez entre os gregos: viver na polis, na cidade. Viver, conviver e debater os grandes temas que importam à sustentabilidade nas cidades.
Os céticos ainda podem argumentar que, fora dos eixos dos grandes municípios brasileiros, pouco ou nada há de relevante para se discutir e fazer. Ledo engano. Sem querer negar a importância e a força dos grandes municípios, cabe também colocar cada coisa em seu lugar. Existem milhares de cidades no Brasil e são nelas, e não apenas nos grandes centros urbanos, que vivem os brasileiros. Dados do IBGE demonstram claramente a tendência de crescimento mais acelerado das médias cidades brasileiras do que dos grandes núcleos urbanos.
Além disso, qualquer pessoa minimamente iniciada nos dilemas do desenvolvimento sustentável, ou seja, que sabe dos problemas e desafios da sustentabilidade e não apenas a enxerga como solução mágica para tudo e todos, também compreende que é no local que se constroem as soluções sustentáveis. Isso é o que Edgard Morin chama de desenvolvimento endógeno, aquele construído a partir das alternativas de cada comunidade, com seu estilo próprio de vida rumo ao uso sustentável do seu patrimônio natural, social, econômico e cultural.
Mas, a democracia profunda, que ainda estamos por construir no Brasil que comemora 20 anos de sua "Constituição Cidadã", também não é nada fácil de ser conquistada. Aqui cabe o cuidado de driblar os "neochatos" autocráticos de plantão, que sempre encontram algum argumento para criticar processos de construção do desenvolvimento sustentável que são mais ousados em termos democráticos. Demora excessiva, conflito ampliado, incapacidade operacional e outras tantas críticas se somam no rol dos tecnocratas do desenvolvimento sustentável, que nunca admitem isso publicamente, mas quando constroem seus planos mirabolantes de salvamento do mundo sempre voltam à baila em suas mentes, do alto de seus escritórios nas grandes empresas, organismos internacionais, governos centrais e ONGs globais. Por isso é que também já faz quase vinte anos que o genial artigo "Sustainable Development: a critical review" de Sharachchandra Lélé, publicado no World Development, apontava para as armadilhas de um desenvolvimento sustentável participativo, implementado sobretudo na África, que confundia descentralização de responsabilidades com participação comunitária, socializando problemas e centralizando recursos e capacidades.
Como destaca Renato Janine Ribeiro, professor de filosofia política na USP, temos 2000 anos ou mais de experimentalismo autoritário e apenas 200 anos de vivência democrática mais fundamentada, pois o ideário democrático grego nunca foi tão inclusivo quanto poderíamos pensar, além de ter sido esquecido durante séculos, até ressurgir, ressignificado, nas revoluções americana e francesa.
No caso dos municípios brasileiros, a descentralização remonta também à "Constituição Cidadã". Mas, bem distante do pessimismo desinformado que faz a cabeça da classe média brasileira, há excelentes experiências municipais e locais brasileiras, que são verdadeiros exemplos da sustentabilidade possível e que, até antes de acontecerem, eram tidas como impossíveis por muitos. Em todas essas localidades um elemento sempre se destaca: o engajamento dos cidadãos para além de suas obrigações eleitorais. Alguns podem dizer: mas já faço a minha parte ao consumir. O reflexo do comodismo eleitoral (o simples ato de votar) no mercado é o consumo consciente, tomado como mudança individual de hábitos rumo ao uso racional dos recursos naturais.
Assim, caro leitor, chegou a hora de saber se a sustentabilidade que lhe toca é apenas essa da poltrona confortável na qual lê a Plurale ou é aquela que está viva nas ruas, seja através de um catador de recicláveis que se organiza em cooperativas, da dona de casa que decide ir além do simples ato de trocar a sacola plástica pela de pano, criando um movimento de consumo responsável ou dos cidadãos que decidiram acompanhar de perto as ações de seus governantes, através do conselho municipal de meio ambiente. Qual a sustentabilidade que lhe toca com a posse dos novos gestores públicos municipais?

* Armindo dos Santos de Sousa Teodósio é Professor da PUC Minas e Faculdade ASA de Brumadinho. Doutorando em Administração de Empresas pela EAESP/FGV, Mestre em Ciências Sociais (Gestão de Cidades) pela PUC Minas e graduado em Ciências Econômicas pela UFMG. Pesquisador especializado em Gestão Social e do Meio Ambiente, integrante do NUPEGS/PUC Minas, do Núcleo de Estudos do Meio Ambiente da EAESP-FGV e do grupo de pesquisa "Emancipação e Cidadania" da PUC RS.

Fonte: Portal do Meio Ambiente / Liz - Agente da Paz / Envolverde / Revista Plurale.

Energia Eólica - Avanços e Atrasos‏

Publicado por Luiz Prado em 05/12/2008.

O governo da Inglaterra deu, ontem, o sinal verde para a implantação da maior “fazenda de ventos” já construída em mar aberto no mundo. O novo projeto, situado a 15 quilômetros da costa do País de Gales, tem capacidade para suprir de energia cerca de 500.000 casas. Esse não é o primeiro grande projeto de energia eólica já implantado na Inglaterra e outros já se encontram em análise para aprovação.
Os projetos europeus de energia eólica são voltados tanto para reduzir as emissões de gases causadores de mudanças climáticas quanto para garantir a segurança energética dos países. Projetos desse tipo – ainda que até agora não em mar aberto – há muito são incentivados nos EUA, com isenções de tarifas, com regulamentação apropriada e apoio massivo apoio governamental à pesquisa e ao desenvolvimento (uma forma de subsídio não considerado nos tratados de livre comércio).
Nos EUA, que é uma república de verdade, onde estados e cidades tomam as suas decisões sem esperar pelo governo federal e sem as chatices de um Ministério Público o tempo todo nos calcanhares da administração, há muitos grandes projetos de energia eólica em andamento. A cidade de Nova York terá 25% de sua energia elétrica proveninete dessa fonte já em 2013.
O Brasil não tem tecnologia própria para a geração eólica de energia, avança a passos de cágado na sua adoção, e a sociedade acabará pagando o usual “pedágio” aos países sérios para usar o vento incidente em seu território e litoral. Parte desse atraso de deve, talvez, ao fato de que parques eólicos não dão dinheiro para empreiteiras. Mas o fato é que educação e tecnologia não recebem a necessária ênfase no país, que está longe de se constituir numa sociedade de conhecimento distanciando-se cada vez áté mesmo de países como China e Índia.
Aqui, vale lembrar um episódio curioso. Há alguns anos, propôs-se o uso de energia eólica em Fernando de Noronha, onde os ventos são abundantes. O suprimento de energia elétrica da ilha é feito, hoje, por uma usina térmica a óleo lá deixada pelas tropas norte-americanas em meados da década de 40 e “recondicionada” pela concessionária local. As emissões de gases causadores de mudanças climáticas são óbvias, mas o grave mesmo é o custo do transporte de óleo de continente à ilha, uma distância de 540 quilômetros. A empresa que tinha (ou tem) o contrato de transporte do óleo não gostou nada da proposta de implantar turbinas eólicas, espalhou que isso resultaria na morte de pássaros, alguns ambientalistas otários acreditaram na lorota ou ganharam um jabá, e a proposta caiu no esquecimento.
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Um belo projeto de energia eólico que seria implantado em Arraial do Cabo foi vetado pelas autoridades aeronáuticas sob a medíocre alegação de que seria um risco para o semi-paralisado aeroporto de Cabo Frio. O então secretário de estado de Meio Ambiente e hoje ministro Carlos MInc conseguiu negocia uma relocalização de algumas torres de turbinas de maneira a permitir que não interferissem no cone de aproximação das aeronaves. Os ventos da região de Cabo Frio e Arraial do Cabo são extremamente favoráveis a projetos de energia eólica. Espera-se, agora, que o “ambientalismo” ocorrido em Fernado de Noronha não leve o MP a atropelar o avanço das energias renováveis com base em apelos sem fundamentos de ONGs.

Fonte: Luiz Prado Blog.

Megaportal sobre mudanças climáticas entra no ar no dia da abertura da COP 14

Site multimídia reúne e organiza informação sobre o tema e facilita trabalho de jornalistas e pesquisadores em geral - Em 28/11/2008

Nesta segunda-feira 1, quando tem início em Poznan, na Polônia, a 14ª Conferência das Partes (COP-14) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), entra no ar o portal http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/, verdadeira enciclopédia ecológica destinada exclusivamente ao tema das mudanças climáticas. A iniciativa é da Embaixada do Reino Unido no Brasil, do Conselho Britânico – Brasil e da Agência de Notícia dos Direitos da Infância – ANDI.

Sempre atualizado e com material em português, o portal vem enriquecer e facilitar a cobertura do tema pela imprensa, assim como a realização de pesquisas e trabalhos tanto acadêmicos quanto de outros níveis de ensino. Trata o assunto ‘mudanças climáticas’ de forma clara, acessível e abrangente. Oferece informações e reflexões contextualizadas, de maneira que o fenômeno apresente-se como de fato é: uma questão transversal, ou seja, que afeta todos os setores da sociedade. Para isso, conta com recursos extras, como vídeos, gravações de depoimentos, fotografias, entrevistas e artigos livres de copyright, desde que citadas as fontes. Especialmente aos jornalistas, devem interessar o glossário de termos da área e, sobretudo, o banco de pautas.

Alguns exemplos do vasto cardápio do portal:
• Conceitos e definições.
• A agenda do clima.
• Busca de alternativas.
• Ciência do clima.
• Causas, impactos, soluções.
• Críticas e contrapontos.
• Políticas públicas.
• Clima e imprensa.

De fácil navegação, o site permite tanto consultas rápidas quanto pesquisas mais profundas. A vasta relação de links para outros sites de temática semelhante facilita o trabalho de quem, depois de consultar o portal, desejar ainda mais informação ou dados específicos.

“Esse trabalho é o coroamento de uma iniciativa que o governo britânico e a ANDI vêm desenvolvendo já há algum tempo, que consiste em estimular a imprensa a cobrir mais e melhor o tema das mudanças climáticas. Antes do portal, lançamos uma análise de mídia que apontava o estado da arte da cobertura jornalística nessa área, e o site vem reforçar a necessidade, identificada na pesquisa, de uma melhor contextualização do tema, uma visão de conjunto que permita à sociedade construir respostas efetivas a esse fenômeno planetário”, observa o diretor executivo da ANDI, Veet Vivarta".

Curiosidade: Planilha ecológica

No site da ABES/AL existe uma “Planilha Ecológica” (clique no nome para acessar), que serve para calcular quantas árvores precisa plantar para neutralizar usa emissão de carbono.

É só preciso preencher os campos em amarelo, que automaticamente a tabela lhe diz quantas árvores precisa plantar por ano para neutralizar a emissão de carbono que você emite.

Essa Planilha está disponível no site da
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária de Alagoas.

Fonte: http://www.abes.al.org.br/ (acesso em 29/11/08)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Doações para os desabrigados de Santa Catarina‏ e Campos

Recebi o e-mail abaixo de uma grande amiga e estou divulgando.
No meu trabalho todos se mobilizaram também e estão recolhendo no prédio mesmo para encaminhar através do transporte da empresa para o corpo de bombeiros.

Abaixo tem informações sobre os postos de coleta:
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Milhares de brasileiros estão passando por dificuldades devido às enchentes que assolaram o estado de Santa Catarina e mais recentemente a cidade de Campos no Norte Fluminense.

O corpo de bombeiros do Rio de Janeiro está recebendo doações para encaminhar para ambos os locais.

Acho que não é favor e sim obrigação nossa ajudar pelo menos um pouco fazendo doações.

De acordo com o CBMERJ, a maior necessidade é de:

· Fralda descartável (pacote);
· Absorvente (pacote);
· Água mineral;
· Alimentos não perecíveis (arroz, feijão, óleo de soja, açúcar, pó de café, macarrão e leite em pó);
· Produtos de limpeza (sabão em pó, cloro, sabão em barra, balde);
· Higiene pessoal (creme dental, sabonete, escova dental, papel higiênico);
· Roupas (casacos, calças e camisas unisex e roupas de crianças unisex);
· Sapatos, chinelos, sandálias (aos pares, amarrados uns aos outros).

Vamos nos mobilizar?

Para doações a Santa Catarina, os seguintes quartéis estão recebendo doações:

· GOCG - Grupamento Opercional do Comando Geral - Pça. da República, 45 - Centro - RJ;
· 1º GBM - Humaitá - Rua Humaitá, 126;
· 2º GBM - Méier - Rua Aristides Caire, 56;
· 3º GBM - Niterói - Rua Marquês do Paraná, 134 - Centro;
· 4º GBM - Nova Iguaçú - Av. Governador Roberto da Silveira, 1221 - Posse;
· 8º GBM - Campinho - Rua Domingos Lopes, 336;
· 11º GBM - Vila Isabel - Rua 8 de dezembro, 456;
· DBM 2/11 - Grajaú - Rua Marechal Jofre, 80;
· 12º GBM - Jacarepaguá - Rua Henriqueta, 99 - Tanque;
· 13º GBM - Campo Grande - Av. Cesário de Mello, 3.226;
· 17º GBM - Copacabana - Rua Xavier da Silveira, 120;
· 19º GBM - Ilha do Governador - Est. do Galeão, s/nº - Guarabú;
· 2º GMar - Barra da Tijuca - Av. Lucio Costa, s/nº;
· 3º GMar - Copacabana - Pça. Cel Eugênio Franco, 02;
· 1º GBS - Barra da Tijuca - Av. Ayrton Senna, 2001;
· DGDeC - Pça. da Bandeira - Av. Oswaldo Aranha, 156;

Para doações aos desabrigados de Campos - RJ, o batalhão da Praça da Bandeira está recebendo doações.
Vamos fazer o mínimo? Não custa nada!

Todos estão sujeitos a passar pela mesma situação e nesses casos a solidariedade é o que faz a diferença!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Campanha TEATRO PARA TODOS 2008

TEATRO PARA TODOS é uma iniciativa e realização da Associação de Produtores de Teatro do Rio de Janeiro. A idéia é revitalizar, aproximar e renovar o público teatral, além de contribuir na formação de novas platéias. Durante 31 dias o carioca poderá desfrutar e apreciar os melhores espetáculos em cartaz na cidade a preços acessíveis.

A 6ª Campanha TEATRO PARA TODOS acontece de 21 de novembro a 21 de dezembro de 2008. Em sua sexta edição, a Campanha consagrou-se como um dos maiores eventos teatrais cariocas. Este ano, 60.900 ingressos estão disponibilizados para o público, totalizando 44 espetáculos, entre adultos e infantis. Os maiores sucessos da temporada teatral poderão ser adquiridos a preços populares: R$ 5,00; R$ 10,00; R$ 15,00, R$ 20,00 e R$ 25,00.

Os ingressos estarão à venda no quiosque fixo da campanha, instalado na Cinelândia, no quiosque volante, que irá percorrer diversos bairros da cidade, pelo site da Ingresso.com, Modern Sound, postos Petrobrás credenciados, Posto Shell (São Bento, Niterói) e Lojas Americanas e Americanas Express.

Pontos de venda de ingressos:

Os ingresso também estão à venda nos pontos abaixo, espalhados por todo o Rio e Grande Rio.

Duque de Caxias ; Niterói ; Rio de Janeiro ; São Gonçalo ; São João de Meriti.


Peças participantes da campanha:

ADULTO
A arte de escutar ; A noviça rebelde ; A vigilante - uma comédia de peso ; Às favas com os escrúpulos ; Beatles num céu de diamantes ; Cabaré da RRRraça ; Cazuza - jogado a teus pés
Clandestinos ; Comédia em pé ; De mim que tanto falam ; Determinadas pessoas - Weigel ; 2 p/ viagem ; Enfim, nós ; Ensina-me a viver ; Farsa ; Francisco Alves - o rei da voz ; Os homens querem casar e as mulheres querem sexo ; Inquieto coração ; Inveja dos anjos ; Inventário
Minha mãe é uma peça ; Monstra ; Mulheres de Machado ; Ó pai ó ; Opereta carioca ; Os difamantes ; Pássaro da noite ; Quartett ; Retratos de uma bossa ; Riso solto - a comédia ; 7, o musical - TEMPORADA ENCERRADA ; Soh ; Sonho de uma noite de verão ; Terapia do riso ; Traição ; Um certo Van Gogh.

INFANTIL
A, B, C do corpo humano ; Áfricas ; Alice no país das maravilhas ; Auto alegria - uma comédia musical de Natal ; Cyrano ; Escola musical - o show ; Flor do serrado ; Tecendo Vassalissa.

Fonte: http://www.teatroparatodos.com.br/

Uma reflexão sobre a Tragédia em Santa Catarina

Em 3/12/2008
As imagens de morros caindo, de desespero e morte, de casas, animais e automóveis sendo tragados por lama e água, vivenciadas por centenas de milhares de pessoas no Vale do Itajaí e Litoral Norte Catarinense nos últimos dias, são distintas, e muito mais graves, das experiências de enchentes que temos na memória, de 1983 e 1984.
Por que tudo aconteceu de forma tão diferente e tão trágica? Será que a culpa foi só da chuva, como citam as manchetes? Nossa intenção não é apontar culpados, mas mencionar alguns fatos para reflexão, para tentar encaminhar soluções mais sábias e duradouras, e evitar mais e maiores problemas futuros.
Houve muita chuva sim. No médio vale do Itajaí ocorreu mais que o dobro da quantidade de chuva que causou a enchente de agosto de 1984. Aquela enchente foi causada por 200 mm de chuva em todo o Vale do Itajaí. Agora, em dois dias foram registrados 500 mm de precipitação, ou seja, 500 litros por metro quadrado, mas somente no Médio Vale e no Litoral.
A quantidade de chuva de fato impressiona. Segundo especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a floresta amazônica é a principal fonte de precipitações de grande parte do continente e tudo o que acontecer com ela modificará de maneira decisiva o clima no Sul e no norte da América do Sul. Assim, as inundações de Santa Catarina e a seca na Argentina seriam atribuídas à fumaça dos incêndios florestais, que altera drasticamente o mecanismo de aproveitamento do vapor d'água da floresta amazônica. Outros especialistas discordam dessa hipótese e afirmam que houve um sistema atmosférico perfeitamente possível no Litoral Catarinense.
Existe uma periodicidade de anos mais secos e anos mais úmidos, com intervalo de 7 a 10 anos, e entramos no período mais úmido no ano passado. Esse mecanismo faz parte da dinâmica natural do clima. De qualquer forma, outros eventos climáticos como esse são esperados e vão acontecer.
Mas o Vale do Itajaí sabe lidar com enchentes melhor do que qualquer outra região do país. Claro que muito pode ser melhorado no gerenciamento das cheias, à medida que as prefeituras criarem estruturas de defesa civil cada vez mais capacitadas e à medida que os sistemas de monitoramento e informação foremsendo aperfeiçoados.
De todos os desastres naturais, as enchentes são os mais previsíveis, e por isso mais fáceis de lidar. Os deslizamentos e as enxurradas não. Esses são praticamente imprevisíveis, e é aí que reside o real problema dessa catástrofe.
É preciso compreender que chuvas intensas são parte do clima subtropical em que vivemos. E é por causa desse clima que surgiu a mata atlântica. Ela não é apenas decoração das paisagens catarinenses, tanto como as matas ciliares não existem apenas para enfeitar as margens de rios. A cobertura florestal natural das encostas, dos topos de morros, das margens de rios e córregos existe para proteger o solo da erosão provocada por chuvas, permite a alimentação dos lençóis d´água e a manutenção de nascentes e rios, e evita que a água da chuva provoque inundações rápidas (enxurradas).
A construção de habitações e estradas sem respeitar a distância de segurança dos cursos d’água acaba se voltando contra essas construções como um bumerangue, levando consigo outras infra-estruturas, como foi o caso do gasoduto. Esse é um dos componentes da tragédia.
Já os deslizamentos, ou movimentos de massa, são fenômenos da dinâmica natural da Terra. Mas não é o desmatamento que os causa. A chuva em excesso acaba com as propriedades que dão resistência aos solos e mantos de alteração para permanecerem nas encostas. O grande problema de ocupar encostas é fazer cortes e morar embaixo ou acima deles. Há certas encostas que não podem ser ocupadas por moradias, principalmente as do vale do Itajaí, onde o manto de intemperismo, pouco resistente, se apresenta muito profundo e com vários planos de possíveis rupturas (deslizamento), além da grande inclinação das encostas. E é aí que começa a explicação de outra parte da tragédia que estamos vivendo.
A ocupação dos solos nas cidades não tem sido feita levando em conta que estão assentadas sobre uma rocha antiga, degradada pelas intempéries, e cuja capacidade de suporte é baixa. Através dos cortes aumenta a instabilidade. As fortes chuvas acabaram com a resistência e assim o material deslizou.
A ocupação do solo é ordenada por leis municipais, os planos diretores urbanos. Esses planos diretores definem como as cidades crescem, que áreas vão ocupar e como se dá essa ocupação. Por falta de conhecimento ecológico dos poderes executivo, judiciário e legislativo (ou por não leva-lo em consideração), o código florestal tem sido desrespeitado pelos planos diretores em praticamente todo o Vale do Itajai, e também no litoral catarinense, sob a alegação de que o município é soberano para decidir, ou supondo que a mata é um enfeite desnecessário. Da mesma forma, as encostas têm sido ocupadas, cortadas e recortadas, à revelia das leis da Natureza.
Trata-se de uma falta de compreensão que está alicerçada na idéia, ousada e insensata, de que os terrenos devem ser remodelados para atender aos nossos projetos, em vez de adequarmos nossos projetos aos terrenos reais e sua dinâmica natural nos quais irão se assentar.
A postura não é diferente nas áreas rurais, onde a fiscalização ambiental não tem sido eficiente no controle de desmatamentos e intensidade de cultivos em locais impróprios, como mostram as denúncias frequentes veiculadas nas redes que conectam ambientalistas e gestores ambientais de toda região. A irresponsabilidade se estende, portanto, para toda a sociedade.
Deslizamentos, erosão pela chuva e ação dos rios apresentam fatores condicionantes diferentes, mas todos fazem parte da dinâmica natural. A morfologia natural do terrreno é uma conquista da natureza, que vai lapidando e moldando a paisagem na busca de um equilíbio dinâmico. Erode aqui, deposita ali e assim vai conquistando, ao longo de milhões de anos, uma estabilidade dinâmica. O que se deve fazer é conhecer sua forma de ação e procurar os cenários da paisagem onde sua atuação seja menos intensa ou não ocorra.
As alterações desse modelado pelo homem foram as principais causas dos movimentos de massa que ocorreram em toda a região. Portanto, precisamos evoluir muito na forma de gestão urbana e rural e encontrar mecanismos e instrumentos que permitam a convivência entre cidade, agricultura, rios eencostas.
Por isso tudo, essa catástrofe é um apelo à inteligência e à sabedoria dos novos ou reeleitos gestores municipais e ao governo estadual, que têm o desafio de conduzir seus municípios e toda Santa Catarina a uma crescente robustez aos fenômenos climáticos adversos. Não adianta reconstruir o que foi destruído, sem considerar o equívoco do paradigma que está por trás desse modelo de ocupação. É necessário pensar soluções sustentáveis. O desafio é reduzir a vulnerabilidade.
Uma estranha coincidência é que a tragédia catarinense ocorreu na semana em que a Assembléia Legislativa concluiu as audiências públicas sobre o Código Ambiental, uma lei que é o resultado da pressão de fazendeiros, fábricas de celulose, empreiteiros e outros interesses, apoiados na justa preocupação de pequenos agricultores que dispõe de pequenas extensões de terra para plantio.
Entre outras propostas altamente criticadas por renomados conhecedores do direito constitucional e ambiental, a drástica redução das áreas de preservação permanente ao longo de rios, a desconsideração de áreas declivosas, topos de morro e nascentes, além da eliminação dos campos de altitude (reconhecidas paisagens de recarga de aqüíferos) das áreas protegidas, são dispositivos que aumentam a chance de ocorrência e agravam os efeitos de catástrofes como a que estamos vivendo. Alega o deputado Moacir Sopelsa que a lei ambiental precisa se ajustar à estrutura fundiária catarinense, como se essa estrutura fundiária não fosse, ela mesma, um produto de opções anteriores, que negligenciaram a sua base de sustentação.
Sugerimos que os deputados visitem Luiz Alves, Pomerode, Blumenau, Brusque, só para citar alguns municípios, para aprender que a estrutura fundiária e a urbana é que precisam se ajustar à Natureza. Dela as leis são irrevogáveis e a tentativa de revogá-las ou ignorá-las custam muitas vidas e dinheiro público e privado.
É hora de ter pressa em atender os milhares de flagelados. Não é hora de ter pressa em aprovar uma lei que torna o território catarinense ainda mais vulnerável para catástrofes naturais.

Prof. Dra. Beate Frank (FURB, Projeto Piava); Prof. Dr. Antonio Fernando S. Guerra (UNIVALI); Prof. Dra. Edna Lindaura Luiz (UNESC); Prof. Dr. Gilberto Valente Canali (Ex-presidente da Associação Brasileira de Recursos Hídricos); Prof. Dr. Hector Leis (UFSC); João Guilherme Wegner da Cunha (CREA/CONSEMA); Prof. Dr. Juarês Aumond (FURB); Prof. Dr. Julio Cezar Refosco (FURB); Prof. Dr. Lino Fernando Bragança Peres (UFSC); Prof. Dra. Lúcia Sevegnani (FURB); Prof. Dr. Luciano Florit (FURB); Prof. Dr. Luiz Fernando P. Sales (UNIVALI); Prof. Dr. Luiz Fernando Scheibe (UFSC); Prof. Dr. Marcus Polette (UNIVALI); Prof. Dra. Noemia Bohn (FURB); Núcleo de Estudos em Serviço Social e Organização Popular - NESSOP (UFSC); Prof. Dra. Sandra Momm Schult (FURB); Equipe do Projeto Piava (Fundação Agência de Água do Vale do Itajaí).
Se você também quer uma discussão mais aprofundada sobre o Código Ambiental e deseja que os parlamentares saibam disso, acesse o site www.comiteitajai.org.br/abaixoassinado

Fonte: Envolverde / Apremavi.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Primavera dos Livros 2008

A Primavera dos Livros chega à 13ª edição no mesmo local do ano passado, nos Jardins do Museu da República no Catete, nos dias 27, 28, 29 e 30 de novembro a partir das 10h. Na quinta-feira, dia 27, o público poderá conhecer as novidades editoriais somente a partir das 19h, logo após a cerimônia de abertura.

A Primavera dos Livros, que já entrou para o calendário cultural carioca e paulista, hoje é o principal evento do eixo Rio-São Paulo para divulgar catálogos de editoras independentes de todo o Brasil.

O evento gratuito deste ano terá 86 estandes, a Bossa Nova como tema e o escritor Ruy Castro como patrono. Ele fará palestra sobre o tema, quando abrirá oportunidades para fortalecer o acesso ao livro, o estímulo à produção literária e o hábito da leitura nos jovens.

"Nosso grande diferencial, além de oferecer mais de 3.000 títulos a preços acessíveis e com descontos que chegam até a 50%, é dar a oportunidade dos visitantes estarem frente a frente com os editores", define Glaucio Pereira, vice-presidente da Liga Brasileira de Editoras (LIBRE), entidade que reúne 100 editoras independentes.

Entre as atrações, estão programadas mesas de debates para o público juvenil e atividades para o público infantil. Teremos também o teólogo Leonardo Boff, que relançará sua obra infanto-juvenil "Sol da Esperança - Natal, Histórias, Poesias e Símbolo" pela editora Mar de Idéias, além de ministrar uma palestra sobre o Natal.

O projeto 2008 da feira prevê, entre várias atrações, a barraca da Gift Shop, que transforma citações e pequenos trechos de livros em produtos como camisetas, vestidos, xales, jóias, artigos para casa, que serão vendidos para o público.

Na sexta-feira, dia 28 de novembro, todos os professores ou bibliotecários que apresentarem comprovante, ganharão descontos de 50%.

PRIMAVERA DOS LIVROS 2008
Local: Museu da República - Rua do Catete,
Data: De quinta a domingo (27 a 30/11)
Horário: quinta-feira (27/11) a partir das 19h
De sexta a domingo - Das 10h às 22h.

A entrada é franca e todos os livros, inclusive lançamentos, terão descontos de 20% a 40% - uma ótima oportunidade para escolher presentes de Natal.

Curso tecnológico é bem aceito no mercado.

Para ver o vídeo da reportagem acesse: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/1,,MUL872880-15607,00.html

Abaixo texto da reportagem:

Muita gente pensa que o curso tecnológico é um curso de nível técnico. Não é. Por lei, o curso tecnológico tem nível superior – embora sua duração seja de dois a três anos. Seu objetivo é o de formar especialistas em determinadas áreas. Especialistas como Amanda de Oliveira. Ela não é médica, nem enfermeira. Mas cuida de vidas. Formada pela Faculdade de Tecnologia de Sorocaba (Fatec), no interior de São Paulo, a jovem de apenas 23 anos é responsável pela manutenção das máquinas de hemodiálise de um hospital da cidade. “Aos 21 anos, eu estava formada e empregada”, conta a tecnóloga em saúde Amanda de Oliveira.
Os cursos tecnológicos estão atraindo mais interessados a cada ano. “Mais de 10% dos alunos matriculados em cursos superiores no Brasil já estão fazendo cursos tecnológicos. É uma explosão, realmente. Hoje, estamos passando por um apagão de mão-de-obra. Temos uma falta de profissionais especializados para os próximos anos. O curso tecnológico forma o profissional mais rapidamente para o mercado de trabalho“, diz o especialista em cursos de Tecnologia, Fabiano Caxito. “Eu queria que o emprego me procurasse, não eu correr atrás de um emprego. E foi o que aconteceu”, conta o tecnólogo em mecânica Leonardo de Carvalho. Essa é a parte clara da questão. Agora, vamos à zona cinzenta. Muitos tecnólogos reclamam que as empresas, ao selecionar os candidatos, não estão dando ao tecnólogo o mesmo valor que dão ao bacharel. O professor Fabiano Caxito fez uma pesquisa em 350 empresas de São Paulo para investigar a aceitação do tecnólogo no mercado de trabalho: “Existe ainda um grande desconhecimento por parte do profissional de recursos humanos sobre o que é o curso tecnológico”, aponta. Na disputa conta um candidato que estudou em uma faculdade convencional, às vezes o tecnólogo sai perdendo. “Se os dois candidatos não tiverem nenhuma experiência profissional anterior, ainda há uma escolha pelo bacharel”, diz o professor Fabiano Caxito. O curso de tecnólogo não é recomendável para quem está há muito tempo em uma área e deseja partir para outra área, completamente diferente. Por exemplo: alguém trabalhou sete anos na área financeira e quer fazer um curso de gestão de marketing. Em uma situação assim, o diploma pesará pouco, porque a empresa sempre dará preferência a candidatos com experiência anterior em marketing. O curso de tecnólogo também não é recomendável para jovens que estejam em dúvida quanto à carreira que desejam seguir. Nesse caso, o curso iria reduzir o leque de opções futuras de emprego. Seria melhor o jovem optar por um curso mais generalista, como economia ou administração. Mas o curso tecnológico é altamente recomendável para quem já desempenha uma determinada função e deseja saber mais sobre ela. Aí sim o diploma vai se somar à experiência prática e melhorar muito o currículo. É o caso de Maurício Alves e Eduardo Duarte. Os dois já eram técnicos em mecânica, estavam empregados e resolveram se especializar na Fatec. Hoje, ocupam cargos importantes em uma indústria de autopeças de Sorocaba. “Sou responsável por uma linha de usinagem dentro da empresa”, conta Maurício Alves. “Durante o curso, tive a oportunidade de viajar duas vezes para Europa e Canadá. A grande maioria dos meus colegas está empregada. Quem não está em empresa privada, hoje trabalha por conta própria e está muito bem”, comenta Eduardo Duarte. Finalmente, existem cursos tecnológicos bons e outros não tão bons. Por isso, primeiro, o interessado deve verificar se o curso é reconhecido, no site do Ministério da Educação. Depois, deve avaliar se a instituição de ensino tem renome no mercado de trabalho. Isso também pesa bastante.
“Acho que a aceitação do curso tecnológico vai aumentar muito”, aposta Fabiano Caxito. “Foi a melhor decisão possível. Eu estava no lugar certo, na hora certa, com o curso certo nas mãos”, avalia a tecnóloga em saúde Amanda de Oliveira. Em resumo, a diferença entre um curso superior de cinco anos e um curso tecnológico é o tamanho do alvo. No mercado de trabalho, quem faz um curso mais longo poderá mirar em vários setores do alvo. Quem faz o curso tecnológico terá que acertar na mosca.

Para ler a pesquisa completa do professor Fabiano Caxito, clique aqui.

Fonte: Fantástico do dia 23/11/08.

Obra completa de Machado de Assis é lançada em formato digital.

Em homenagem ao centenário da morte de Machado de Assis, o Ministério da Educação lança a obra completa do autor em formato digital. São 246 arquivos, que incluem livros como Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e Esaú e Jacó. A versão digital das obras é resultado de uma parceria entre o Portal Domínio Público, do MEC, e o Núcleo de Pesquisa e Informática, Literatura e Lingüística (Nupill), da Universidade Federal de Santa Catarina.


quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Meia Amazônia Não!

Recebi um e-mail de um amigo me convidando para participar da campanha do Greenpeace “Meia Amazônia Não!” e quero também divulgar e convidar a todos para que participem.
Abaixo, coloquei a cópia do e-mail que recebi.


"A Amazônia e outras florestas brasileiras estão ameaçadas por um projeto de lei que, se aprovado, autorizará a derrubada de até 50% da vegetação nativa. Mandamos abaixo algumas informações sobre o que está acontecendo e contamos com você na divulgação da campanha Meia Amazônia Não.

Existe um projeto de lei em aprovação que é um sinal verde para que as motosserras e correntões acelerem o desmatamento da Amazônia. Se você acha que esse é um problema distante, saiba que a floresta é responsável por grande parte das chuvas do Sul e do Sudeste que abastecem a agricultura do país, a geração de energia e nossas represas. Além disso, a Amazônia é fundamental para combater as mudanças climáticas. Parece exagero, mas a situação é grave. Falta de informação e oportunismo resultaram nesse projeto de lei absurdo.
Como tudo começou
Passou no Senado e tramita agora na Câmara dos Deputados um projeto de lei que, se aprovado, será um golpe mortal para as florestas brasileiras e, em especial, a floresta amazônica. Originalmente de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), e modificado pela comissão de agricultura do congresso, o PL 6424/2005, autoriza a derrubada de até 50% da vegetação nativa em propriedades privadas na Amazônia. De quebra, legaliza praticamente todos os desmatamentos que, nos últimos 40 anos, derrubaram cerca de 700 mil quilômetros quadrados da área original de floresta - o equivalente a quase três estados de São Paulo.
Quem apóia o projeto e o que pode acontecer
Os ruralistas defendem sua proposta alegando que o projeto incentivará a adesão dos fazendeiros à legislação ambiental e garantirá a sobrevivência de metade da biodiversidade amazônica. A primeira promessa, levando-se em conta o passado da atividade rural no Brasil, é uma dúvida. A segunda é ilusão. Na Amazônia, 50% é igual a zero.
Com base nas taxas anuais de destruição de floresta, estima-se que, em duas décadas, 31% dela estarão derrubados, outros 24% degradados e a Amazônia prevista para virar uma savana até o final desse século. O projeto de lei é um sinal verde para as motosserras acelerarem esse processo. Junto com a Amazônia, desaparece também a riquíssima biodiversidade da floresta (ainda não totalmente conhecida pela ciência) e as culturas locais, além de impacto em vários povos indígenas e populações tradicionais.
Por que defender a Amazônia?
A floresta amazônica é um recurso natural estratégico para o combate ao aquecimento global. Destruir a Amazônica pode reduzir a produtividade agrícola brasileira, provocando um grande impacto econômico e social no país. A chuva que é produzida na Amazônia é importante não apenas para a região. Ela ajuda na geração de energia, na produção de alimentos e no abastecimento de água no centro, sul e sudeste brasileiro.
Você pode ajudar
Ao invés de aumentar a proteção do meio ambiente e estabelecer metas para a redução do desmatamento, o Congresso Nacional estará dando as costas para a Amazônia e abrindo as portas para mais destruição, agravando uma situação que já coloca o Brasil na incômoda posição de quarto maior poluidor do clima do planeta. Exija um ponto final no desmatamento em todas as florestas tropicais brasileiras, em especial a Amazônia. Acesse o site e diga aos deputados e senadores que 50% é igual a zero e você quer uma Amazônia por inteiro. Divulgue no seu blog, comunidade e em todos os canais que possam fazer com que esse movimento ganhe cobertura nacional.
A Amazônia é a uma das principais riquezas do planeta e você pode ajudar a protegê-la!
Se precisar de mais informações, entre em contato respondendo a esse e-mail.
Se tiver novas idéias de divulgação no seu blog ou na sua comunidade do orkut, fale conosco que ajudaremos no que for preciso.
Contamos com a sua participação!"

Fonte: Greenpeace - Meia Amazônia Não!

Micróbio misterioso muda teoria sobre ciclos de nitrogênio e carbono

Matéria elaborada pela Redação do Site Inovação Tecnológica (Acesso em 18/11/2008).

Ao lado, vemos imagem com aglomerados de cianobactérias coletadas no Oceano Pacífico. [Imagem: Rachel Foster, UCSC]

Aglomerados de cianobactérias coletadas no Oceano Pacífico.
Um microorganismo incomum e misterioso, descoberto no mar aberto, poderá forçar os cientistas a repensarem o atual entendimento sobre o ciclo do carbono e do nitrogênio nos ecossistemas marinhos.
Os cientistas ainda não conseguiram fazer com que esse micróbio misterioso se reproduzisse em laboratório, mas foi possível caracterizá-lo analisando seu material genético.
Microorganismo atípico
Segundo Jonathan Zehr, um dos autores da pesquisa, o microorganismo parece ser um "membro atípico" da família das cianobactérias, um grupo de bactérias capazes de fazer fotossíntese e que antigamente eram conhecidas como algas azuis-verdes.
Ao contrário das outras cianobactérias de vida livre, esta recém-descoberta não possui os genes necessários para fazer a fotossíntese, o processo pelo qual as plantas usam a energia da luz do Sol para fabricar açúcares a partir do dióxido de carbono e da água.
Fixação de nitrogênio
O micróbio misterioso, contudo, é capaz de desempenhar outro papel muito importante: ele fornece um fertilizante natural para os oceanos fixando o nitrogênio da atmosfera em uma forma utilizável por outros organismos.
Embora 80% da atmosfera da Terra seja nitrogênio, a maioria dos organismos não consegue utilizá-lo a menos que ele seja "fixado" a outros elementos para formar moléculas como amônia ou nitratos.
Como o nitrogênio é essencial a todas as formas de vida, sua fixação é um fator essencial no controle de toda a produtividade biológica também nos oceanos, onde o micróbio misterioso não apenas está presente, mas como é um dos mais abundantes fixadores de nitrogênio em muitas partes dos vários oceanos da Terra.
Aplicações em biotecnologia
O que mais está intrigando os pesquisadores é a "falta" de material genético comum às outras cianobactérias. "Nós estamos tentando entender como algo como isso pode viver e crescer com tantas partes ausentes," diz Zehr.
"Há múltiplas implicações. Ele deve ter um estilo de vida que é muito diferente das outras cianobactérias. Ecologicamente, é importante entender seu papel no ecossistema e como ele afeta o equilíbrio do carbono e do nitrogênio no oceano," diz Zehr.
Outro interesse dos cientistas na cultura em laboratório do novo microorganismo é descobrir se ele pode ter suas características utilizadas em aplicações biotecnológicas e industriais. A sintetização da amônia, fixando o nitrogênio atmosférico, é um dos mais importantes processos industriais da atualidade (veja 100 anos de síntese da amônia, a descoberta que mudou o mundo).

Bibliografia: Globally Distributed Uncultivated Oceanic N2-Fixing Cyanobacteria Lack Oxygenic Photosystem II.
Jonathan P. Zehr, Shellie R. Bench, Brandon J. Carter, Ian Hewson, Faheem Niazi, Tuo Shi, H. James Tripp, Jason P. Affourtit.
Science. 14 November 2008. Vol.: 322. no. 5904, pp. 1110 - 1112. DOI: 10.1126/science.1165340

Fonte: Inovação Tecnológica

Doe Seu Lixo Por Música será o primeiro show do mundo a ter ingressos trocados por lixo reciclável

O show Doe seu lixo por música acontecerá no dia 21 de novembro, às 20h, na Praça da Apoteose, e terá a participação de grandes nomes da música brasileira, como Fernanda Abreu, Dona Ivone Lara, Moraes Moreira, Serjão Loroza ,Toni Garrido, Margareth Menezes, Carlinhos Brown, Timbalada, Charlie Brown Jr. , Arlindo Cruz , Dudu Nobre, Bangalafumenga , Buchecha, Samba na Moral, DJ Marlboro, MC Marcinho e MC Sapão. Além das atrações musicais, o show contará com apresentadores ilustres, como Isabel Fillardis, Sergio Loroza, Gloria Maria, Guilherme Berenguer e Sophie Charlotte. O Projeto, ousado e pioneiro, colocará o Brasil na lista do Ranking Brasil e, posteriormente, no Guiness Book, como a cidade que realizou o primeiro e único evento de música, cujo ingresso foi através da doação de lixo reciclável. Esta será uma celebração em prol do meio ambiente e da saúde pública através da conscientização de que o lixo tem valor. “O objetivo será mobilizar o maior número de pessoas, em um evento anual de grande repercussão que beneficiará a todos, para acelerar o processo de conscientização e mobilização da sociedade nos diversos níveis para a questão social e ambiental. Pretendendo tornar a coleta seletiva um hábito para os cariocas, evitando problemas como enchentes, poluição e proliferação de doenças devido ao lixo espalhado pela cidade.” , diz Isabel Fillardis, presidente de honra da ONG seu lixo, idealizadora do projeto. A ONG espera que o show seja um primeiro passo para fazer com que cada cidadão tome consciência de sua responsabilidade em relação ao meio ambiente e mude de atitude. A previsão é que o show consiga arrecadar no mínimo 220 toneladas de lixo reciclável, contribuindo para a diminuição do impacto ambiental e da exclusão social.
Atrações: O show contará com toda a energia de grandes nomes da música brasileira que também se sensibilizaram com a causa.
Apresentadores: Isabel Fillardis, Sérgio Loroza, Glória Maria, Guilherme Berenguer e Sophie Charlotte.

SHOW ORGÂNICO: Bangalafumenga; Buchecha; Fernanda Abreu; Moraes Moreira; Sérgio Loroza; Toni Garrido.
SHOW METAL: Charlie Brown Jr.
SHOW PAPEL: Arlindo Cruz; Dona Ivone Lara; Dudu Nobre; Samba na Moral.
SHOW PLÁSTICO: DJ Marlboro; MC Marcinho; MC Sapão.
SHOW VIDRO: Margareth Menezes; Carlinhos Brown; Timbalada.

Ingresso: 1 saco de 15l ou 30l com lixo reciclável (papel, plástico ou metal).

Troca de ingressos: Para trocar o lixo reciclável por ingressos, basta fazer o cadastro no site da ONG doe seu lixo e preencher todas as informações solicitadas. A confirmação de cadastro será enviada por e-mail e deve ser impressa, pois será solicitada na retirada do bilhete. O material reciclável deverá ser colocado em um saco de lixo comum de 15l a 30 litros, ou em duas sacolas plásticas de supermercado. O ingresso individual será entregue mediante o material coletado, a confirmação de cadastro e documento de identidade com foto. A troca do material reciclável pelo ingresso será feita no dia 21/11, na Praça da Apoteose, a partir da abertura dos portões, às 16h. O material coletado poderá ser trocado nos 40 guichês que funcionarão na entrada do evento.

Show: Doe seu lixo por música.
Data: 21 de novembro (sexta-feira).
Local: Praça da Apoteose (Sambódromo, RJ).
Horário de início: 20 h
Abertura dos portões: 16 h
Duração do show: 6 h
Término do evento: 2 h da manhã
Número de guichês: 40 atendentes
Censura: 18 anos
Informações: 3471-4983 / 3471-5496 / 347

Fonte: http://www.doeseulixopormusica.org.br/

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Reciclagem de lâmpadas fluorescentes

Recentemente estava em um fórum (on-line) e surgiu o assunto reciclagem de lâmpadas e isso me fez lembrar um vídeo muito interessante que vi no programa Cidades e Soluções em maio. Ele tem informações importantes para quem estiver interessado em conhecer um pouco mais sobre o tema. Por isso postei aqui no blog.


Vídeo: Reciclagem de lâmpadas fluorescentes - Duração: 22 minutos – Programa: Cidades e Soluções – Exibido no dia 18/05/08.
Descrição: Mostra a multiplicação das lâmpadas fluorescentes no Brasil, que economizam energia e duram mais tempo. Saiba mais sobre o risco de contaminação por mercúrio e como é possível reciclar.

No Rio de Janeiro soube que a empresa abaixo faz coleta e reciclagem deste material. Se alguém conhecer outra, poderia postar nos comentário. Obrigada.

ELRECRecicladora de lâmpadas / Envirochemie Tratamentos Especializados Ltda.
http://www.envirochemie.com/Empresa.11.0.html?&L=6
Estrada da Curicica, 1280 - Tel./Fax: (21) 2441-4393.
E-mail: marcio@enviro-chemie.com.br

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Último vídeo da trilogia Pense de Novo convida a pensar sobre novos hábitos

A série de três animações chama a atenção para as mudanças climáticas, seus principais efeitos, causas e soluções.Soluções para conter o aquecimento global na área de energia e novas tecnologias é o tema do último vídeo da trilogia Pense de Novo do WWF-Brasil. No mundo, o setor de energia é responsável por 37% de todas as emissões de gás carbônico, o que representa 23 bilhões de toneladas de CO2 lançadas por ano na atmosfera, ou seja, mais de 700 toneladas por segundo. Esse percentual coloca o setor de energia em primeiro lugar como emissor de gases de efeito estufa.Por enquanto, a matriz energética brasileira é considerada uma das mais limpas do planeta. Atualmente, 75% da energia elétrica gerada no país vêm de hidrelétricas. Entretanto, as termelétricas movidas a gás e petróleo têm ganhado espaço nos recentes leilões nacionais de energia. Se o Brasil optar por seguir o modelo energético das nações industrializadas, considerado mais poluente, o país contribuirá para agravar para os problemas relacionados às mudanças climáticas na Terra.

Veja o 3º vídeo - Pense de Novo - Energia :

Os riscos do desmatamento:

O aquecimento global não é um fenômeno natural, mas um problema criado pelos homens. Qualquer pequena tora de madeira, cada gota de óleo e gás que os seres humanos queimam são jogados na atmosfera e contribuem para as mudanças climáticas. É assim que acontece cerca de 75% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil, levando o país a ser o 4o. maior emissor do planeta. Preocupado com o tema, o WWF-Brasil preparou a trilogia Pense de Novo, uma série de três animações que busca chamar a atenção das pessoas para as mudanças climáticas, seus principais efeitos, causas e soluções.O segundo vídeo da série aborda o maior problema brasileiro para as mudanças climáticas: o desmatamento. Ao serem cortadas e queimadas, as árvores liberam para a atmosfera o dióxido de carbono que havia nelas.

Veja o 2º vídeo - Pense de Novo - Desmatamento :

O primeiro vídeo da trilogia Pense de Novo, batizado como “MUNDO”, mostra que as ações do homem estão causando o aquecimento do planeta por causa da emissão excessiva de gases de efeito estufa que formam uma espécie de cobertor de fumaça em volta do globo terrestre e impede o calor de sair da atmosfera.

Veja o 1º vídeo - Pense de Novo - Mundo :

Fonte: WWF-Brasil

Lista das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção: divergências entre a Lista Oficial e a Lista dos botânicos

Por Márcia Neves, em 9/11/2008.

Em 2005, a Biodiversitas, por meio de um convênio com o Ibama, foi responsável pela revisão da lista das espécies das plantas ameaçadas de extinção no Brasil. Em um esforço inédito, 5212 taxa foram avaliados, resultando na indicação de 1495 espécies ameaçadas de extinção. O estudo, conduzido pela Biodiversitas, contou com a participação de 300 especialistas em botânica e a presença de representantes do IBAMA e MMA em todas as etapas de desenvolvimento do processo. Os critérios utilizados na avaliação seguiram a IUCN (2001), Vs. 3.1. Esta lista foi encaminhada a estes órgãos, que a avaliaram e concluíram que 472 espécies deveriam ser consideradas prioritárias para as políticas públicas do País. No entanto, a Biodiversitas, cuja postura é reforçada pelos colaboradores da revisão desta lista, esclarece que:
- a lista das plantas ameaçadas publicadas como ameaçadas de extinção – anexo I da IN 06 de 23 de Setembro de 2008, que soma 472 espécies, não reflete a totalidade da avaliação realizada pelo estudo encomendado à Fundação Biodiversitas com a participação dos especialistas em botânica brasileiros;
- a lista das espécies incluídas no Anexo II da IN 06 de 23 de Setembro de2008, como Deficientes em Dados (n= 1079) representa espécies consideradas ameaçadas de extinção (n=1054), deficientes em dados (n=2) e não ameaçadas (n=15), segundo o estudo da Biodiversitas e colaboradores;
- a lista das espécies correspondentes ao Anexo II da IN 06 de 23 de Setembro de2008, inclui 178 espécies classificadas como Criticamente em Perigo , 209 Em Perigo e 667 Vulneráveis, segundo o estudo da Biodiversitas e colaboradores;
- 17 espécies consideradas ameaçadas de extinção segundo o estudo da Biodiversitas e colaboradores não figuram no Anexo I ou no Anexo II da IN 06 de 23 de Setembro de 2008;
- a lista das espécies consideradas Deficientes em Dados segundo o estudo daBiodiversitas e colaboradores soma 2.513 espécies, além das 1495 avaliadas como ameaçadas de extinção.
A decisão do Ministério do Meio ambiente não encontra respaldo nos pesquisadores. Veja abaixo os comentários de alguns pesquisadores que coordenaram o processo de revisão, baseado em critérios mundialmente aceitos e plenamente balizada no que tange ao rigor científico:
"Na minha opinião parece não existir critério para a retirada das espécies ameaçadas de extinção, porque para alguns grupos mesmos os vulneráveis constam da lista. A indignação de todos é pelo número muito alto que foram cortados da lista oficial. O trabalho árduo que foi feito pelos especialistas junto com a Fundação Biodiversitas parece ter sido em vão." Dra. Olga Yano Pesquisador Científico VI Instituto de Botânica IBT – São Paulo Coordenadora do grupo Briófitas
"No caso da Amazônia sentimos falta, por exemplo, do cipó-titica (Heteropsis spruceana Chott) que havia sido indicada como ameaçada na região porém foi retirada da lista." Msc. Dário Amaral Pesquisador Museu Paraense Emílio Goeldi Coordenador do grupo Especial para a Região Amazônica
"A lista publicada pelo MMA não reflete a situação do conhecimento científico, e excluiu muitas espécies que ocorrem em áreas com pressão antrópica acentuada!" Dr. Alexandre Salino Professor Adjunto III e Curador do herbário BHCB Universidade Federal de Minas Gerais Coordenador do grupo Pteridófitas
"A decisão do MMA de excluir da Lista da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção dois terços das espécies indicadas pela comunidade científica brasileira segundo os critérios da IUCN foi uma decisão arbitrária e inconseqüente. A extinção de algumas dessas espécies pode ter sido oficialmente decretada." Dr. João Renato Stehmann Professor Adjunto Universidade Federal de Minas Gerais Coordenador do grupo Dicotiledôneas
"A homologação de apenas 472 espécies (cerca de 32%) do número sugerido pelos especialistas botânicos consultados trata-se de um grande retrocesso e uma grande decepção para a comunidade científica. Coloquei minha credibilidade em jogo coordenando mais de 50 botânicos empenhados em usar todos os dados disponíveis para refletir a realidade desesperadora do panorama de conservação no Brasil, para depois ver nossa listagem corrompida através de um processo capcioso e extremamente letárgico, que exemplifica muito bem a situação política que o Brasil atravessa neste momento. Uma verdadeira vergonha tanto a nível nacional como internacional." Dra. Daniela Zappi Pesquisadora Royal Botanic Gardens, KEW, Grã-Bretanha Coordenadora do grupo Dicotiledôneas
"A lista foi publicada num processo político e não técnico, por pessoas que não possuem qualquer informação sobre nossa biodiversidade." Dr. Marcus Nadruz Pesquisador Titular III Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro Coordenador do grupo Monocotiledôneas/Não-comelinídeas
"O MMA ao eleger por critérios políticos as 472 espécies da flora brasileira ameaçadas, colocou também em risco de extinção toda a diversidade vegetal brasileira, e deixou claro que os conhecimentos adquiridos e acumulados pelos taxonomistas, botânicos e ecólogos vegetais servem somente para nós mesmos, indo na direção contrária de toda a comunidade científica internacional. Como coordenador, me senti profundamente ultrajado, e este deve ser o sentimento de todos que participaram da elaboração desta lista" Dr. Jimi Naoki Nakajima Professor Adjunto Universidade Federal de Uberlândia Coordenador do grupo Dicotiledôneas/Euasterideas II.

Veja Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção

Fonte: REBIA Nacional e Portal do Meio Ambiente.